terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Oieeee!!

Bom gente, eu não sumi não. Mas como a maioria, férias por enquanto só da faculdade. E parece que tudo conspira para um equilibrio (desiquilibrado). O trabalho tá pesado, ando sem tempo pra respirar. Os amigos que aparecem as vezes no msn podem comprovar isso. Mas é assim mesmo, férias gerais estão chegando e aí é outra história. Não tenho andado por aqui, preciso desse tempo, mas não vou abandonar um lugarzinho especial que o Toni nos fez criar. Eu volto!!

Bjos galera e boas férias!!!!

sábado, 1 de dezembro de 2007

O encontro com o Blog

Edla Mattoso

Entre a teoria e a prática, novas descobertas

No sexto periodo do jornalismo fomos apresentados ao mundo do Blog. A maioria já conhecia obviamente essa ferramenta da internet, mas poucos o tinham ou se quer sabiam criá-lo.
As aulas começaram tímidas, com problemas, principalmente ,na liberação dessa ferramenta, geralmente bloqueada nas instituições. Enquanto a liberação não vinha fomos apresentados à textos de autores como Marcos Palácios, Umberto Eco e Luciana Mielniczuk, todos tratando da mídia digital e algum mais voltado para a Blogosfera.
A teoria obviamente adicionou conhecimentos. Palácios , por exemplo, ironizou alguns jornalistas que “ apenas simulam fazer Blogs”. Para ele o que ocorre é uma apropriação das informações de fontes encontradas naBlogosfera e que os leitores menos avisados nem percebem.
Luciana Mielniczuk procurou através de sua tese definir alguns termos, estabelecer categorias que descrevam melhor as nomenclaturas utilizadas nos jornais da internet. Foram citados: Jornalismo Eletronico, Jornalismo Digital ou Jornalismo Multimídia, Ciberjornalismo, Jornalismo online e Webjornalismo, todos devidamente explicados mediante estudos e pesquisas realizadas por Mielniczuk.
0 texto de Umberto Eco questiona a importância e a diferença de um computador perante um livro. A importância do uso correto e conscicente, enfatizando que no computador tudo acontece através das palavras: “ Se a tv pode ser considerada como um tipo de janela ideal através da qual vê-se o munto todo sob a forma de imagens, a tela do computador é um livro ideal que se lê sobre o mundo na forma de palavras e páginas”. Eco cita várias vantagens dos livros perante o computador e realmente nos levou a reflexões. Lembrou de McLuhan afirmando sobre vivermos em uma “Aldeia Global Eletrônica” e discordou sobre a palavra “Aldeia”, que significaria um povoado onde as pessoas interagem diretamente, fato não ocorrido no ambiente digital. Solidão, falta de habilidades para escolher e discriminar uma fonte confiável de outra não confiável foram apenas alguns dos pontos negativos citados pelo autor na comparação cibernética e literária. O texto mais reflexível do semestre termina com uma falsa intenção de engradecimento de uma qualidade não presente nos livros: a possível interatividade em um romance hipertextual, como ,por exemplo, mudar o final de um livro de Guerras, matar ou salvar quem se pretende.Essa intenção desmorona com a última frase de Umberto Eco: “ Para sermos pessoas livres, precisamos também aprender lições sobre Vida e Morte,e apenas os livros ainda nos presenteiam com esta sensatez”-conclui.
Teorias à parte, o grande marco do semestre foi sem dúvida a criação dos blog´s por parte dos acadêmicos. Quem já estava inserido nesse universo, aperfeiçoou-se e quem nem sonhava com a liberdade de expressão através do cyber-espaço pode ter o gostinho de testar a própria capacidade da escrita.
Interação, novas descobertas de talentos antes escondidos e coragem despertadas pela nova ferramenta fizeram parte desses acontecimentos que marcam uma vida acadêmica. Para quem ainda não está inserido na profissão, ficou a lição do que é possível, do que a prática alcança e da superação de limites!
Sem dúvida foi de suma importância esse passo. Quando eu não postava, sentia que algo estava errado, que havia uma cobrança imaginária de uma ferramente que eu criei e que deveria dar a ela o funcionamento adequado.
Por toda a dedicação possivel que procurei dispensar na disciplina de novas mídias , concluo que mereço nota 10!
Obrigada mais uma vez pela colaboração professor Toni! E até o semestre que vem!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

THE END!

Como prometido, aqui vai o final da história da Mariazinha:
A cirurgia foi um sucesso e ela foi pra casa logo no dia seguinte. No último domingo ela precisava voltar para o Maranhão. A guia da excursão disse que não tinha condições de levá-la , pois o onibus estava carregado e ela não iria conseguir se locomover. O jeito era arcarmos com uma passagem aérea pra ela. A reação imediata de Mariazinha foi negar a oferta pelo medo que têm de avião. Disse que não ia nem morta rsss.Resolveu que queria uma passagem de onibus convencional ( 3 dias de viagem). Só pediu para que comprássemos também uma para a amiga acompanhá-la na longa viagem. Atendemos seu pedido e lá se foi Mariazinha, voltar pra sua terra com muita novidade pra contar e, esperamos nós, sem maiores complicações pelo ocorrido.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Uma tarde com Mariazinha

Parece redundante , mas nossa vidinha é realmente imprevisível. Confiamos muito que nosso dia se repetirá mais ou menos como o anterior...ledo engano.
Relato de uma tarde diferente:
Saio tranquilamente do meu trabalho com meu excelentíssimo ao volante. Um pouco abaixo da Monalisa,no Paraguai, em velocidade bem pequena (por sorte), eis que surge do nada uma senhora de cabeça baixa em plena avenida na frente do nosso carro. Barulho...susto....o Rada (lê-se meu marido) pára o carro e eu fecho os olhos, não saio do lugar. Em segundos a multidão se aglomera ao redor da "vítima" . Eu ainda sem coragem de ir olhar, deixei que o Rada visse o que realmente aconteceu, qual era a gravidade. Somente quando ouvi ele falar que foi só no pé, tomei coragem e fui ver as consequências da batida. Sangue não havia, mas a pequena senhora, que já tinha uma deficiencia física de nascença gemia de dor deitada no asfalto. O Rada não sabia o que fazer, porque a princípio não sabia se era paraguaia e se o correto era chamar um socorro para não piorar a situação ao mexer nela de maneira errada. Até que ele acordou, estava em CIUDAD DEL ESTE, lá não tem SIATE, infelizmente. Nesse momento chegou a única parente daquele senhora que tinha visto toda a cena e já chegou exclamando: "Mariazinha, por que vc se afastou de mim, vc sabe que não pode andar sozinha, eu vi vc entrando na frente do carro!" -gritava.
Nisso, ajudados pela parentesca colocamos Mariazinha no carro e fomos para o Hospital Costa Cavalcante. Lá procuramos atendimento do Sus, mas logo recebemos resposta negativa, então a encaminhamos particular mesmo.
Ficamos lá esperando o resultado do raio x, porque na verdade estávamos confiantes que seria apenas uma torção, até pelo comportamento da vítima que parecia controlada. Mas o resultado foi bem diferente: Mariazinha quebrou o tornozelo, era tudo muito mais sério do que esperávamos. O que parecia ter hora marcada pra acabar, começou alí.
Procuramos saber quem era exatamente Mariazinha: Uma senhora de 38 anos, do Maranhão, que enfrenta todo mês umaviagem longa de excursão , para comprar uma em torno de R$ 3000 de isqueiros e outras quinquilharias para revender no interior do Maranhão a fim de sustentar a avó e um sobrinho que moram com ela.
Mesmo diante do diagnóstico preocupante, pois somavam-se aos problemas que ela já tinha, como osteoporose, o choro passou a ser de desespero para voltar pra casa e poder dar continuidade ao comércio que lhe rendia uma renda mínima,mas totalmente fundamental.
O médico nos deixou claro que com as condiçoes de Mariazinha , facilmente ocorreria uma trombose no local e o perigo de perder a perna era eminente.
Diante dessa afirmação, meu marido a internou e na mesma noite foi feita a cirurgia. Ela está se recuperando bem e logo deve retornar à sua rotina.
Conviver com tal situação faz qualquer um refletir sobre as diferenças sócio-econômicas, sobre os sacrificios que alguns precisam fazer para sobreviver. Deprimente, ver aquela pessoa que mesmo antes do episódio nos envolvendo, necessitava de cuidados especiais, levando uma vida daquela. E a maior preocupação dela era sempre voltar pra casa e principalmente continuar com suas atividades.Não saber que existem milhares de Mariazinhas no Brasil seria muita alienação, mas acompanhar todo o fato é bem diferente de discursos imaginários sobre essas duras realidades.
Mariazinha do Maranhão, uma figura que mudou a nossa e a própria rotina em segundos, está se recuperando. Estamos fazendo todo o possível pra isso. E se esse episódio tiver uma continuação importante, relatarei futuramente nesse blog.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

WEBJORNALISMO: ATRATIVOS E FUTURO

Profissionais das áreas de Tecnologia de Informação e Comunicação Social analisam os segredos de atratividade e os caminhos que tomarão esse segmento surgido nos anos 90
Por Edla Mattoso
Me lembra notícia quentinha”! Essa foi a primeira frase ouvida durante as pesquisas para essa matéria sobre jornalismo na web. A afirmação foi do profissional de T.I (Tecnologia de informação), Eder Nicolau Cardoso que, nesse caso, depõe como leitor assíduo da internet até pela exigência da profissão. Ouvir o leitor permite-nos identificar melhor quais seriam os principais atrativos na busca constante pelo público on- line. Não seria o caso de acabar com os adeptos às grandes páginas impressas, mas apenas conquistar uma fatia considerável desse mercado objetivando a consolidação já obtida, mas sempre necessitada de inovações.
Para Cardoso, que vive inserido no mundo da tecnologia, o segredo de atratividade das notícias na web é a própria natureza do meio, com possibilidades de hyperlinks e o formato multimídia das páginas, agregando uma interatividade que amplia em muito o entendimento e inter-relacionamento entre os assuntos das matérias: “A possibilidade de com um simples clique, você assistir no momento (sem hora marcada) e quantas vezes quiser, a uma reportagem, ou ainda rever históricos de notícias ou ocorrências relacionadas ao mesmo assunto, trazem facilidade e comodidade ao leitor ”-define. O profissional ainda cita como diferencial a diversidade e o volume de informações disponíveis como: agências de notícias, indicadores econômicos ou de mercado on-line, informações que no mundo pré-internet eram exclusivas de assinantes ou acesso restrito.
O analista de Comunicação Social, Marcus Carvalho (
http://blogdomarcuscarvalho.blogspot.com), pós-graduado em Comunicação nas Organizações pela Universidade Católica de Brasília (DF) lembra que mesmo em um ambiente tão democrático, é importante seguir algumas regras também respeitadas em outras mídias. Carvalho cita os Manuais de Redação, Códigos de Ética e Conduta, entre tantas outras dicas para formatar um texto na internet e respeitar o leitor, anunciantes, investidores, entre outros envolvidos, como regras que não podem ser ignoradas. Sobre as principais mudanças ocorridas desde o surgimento até o hoje, o profissional aponta a própria rotina jornalística de produção, apuro da informação e a difusão da notícia: “O jornalismo on-line não diminuiu o jornalismo impresso, mas o modificou a uma adaptação constante, fazendo repensar seus discursos e exigindo novos requisitos de seus profissionais”-afirma.
Para o analista, o grande diferencial no webjornalismo é a busca pela informação de várias maneiras e utilizando diversas fontes, (seja no próprio ambiente da web, como em um blog ou uma comunidade no Orkut ou mesmo com seus usuários) e a interatividade entre o leitor e o jornalista, onde a mesma relação pode quase que instantaneamente, definir o rumo de uma notícia que foi veiculada pela manhã e alterada até o final do dia, ou se transformar em capa principal no dia seguinte: “Essa relação é o grande diferencial para conquistar novos leitores, tornando a notícia mais próxima da realidade do leitor” completa.

FUTURO: Não pensando apenas no meio, mas principalmente, no profissional do futuro, quem ficará?
Ao falar sobre o futuro do jornalismo na internet Marcus Carvalho acredita que dois fatores permanecerão para a realização de um bom texto: as regras que já são usadas no jornalismo impresso e o bom senso para adaptá-las no ambiente virtual, onde na primeira podemos respeitar tudo o que já foi desenvolvido como o lide e outras regras que aperfeiçoam o texto para o leitor; e no segundo, um bom senso de colocar uma informação de fácil leitura e dinamicidade dentro do ambiente on-line e no formato web: “O futuro do web-jornalismo vai ser o profissional de jornalismo utilizar a própria internet como fonte e veículo de informação,além da instantaneidade da informação onde a mesma passa a ser global e diversificada”-finaliza.
Eder Cardoso, aposta mais alto nas mudanças, visualizando uma ampliação dos mecanismos de acesso e personalização das notícias de acordo com o perfil do leitor. O profissional de T.I lembra que além do computador e o celular que hoje travam uma disputa com as mídias convencionais, como televisões e jornais ou revistas impressos pela divulgação das notícias, novos veículos devem rapidamente entrar nessa competição. Cardoso cita a atuação da computação ubíqua (
http://neei.uevora.pt/~jay/cubi/), que busca prover comunicação (leia-se acesso a informação e serviços) onde e quando ela seja necessária, como fator que agregará maior visibilidade e facilidade de acesso a informação: “Seria algo como receber orientações de saúde e beleza, bem como propaganda de cosméticos no espelho do banheiro; ofertas de supermercados ou aviso de validade de produtos na porta de geladeira e com um clique de confirmação receber a reposição de algum alimento que acabou; placas ou outdoors de rodovias inteligentes que fornecem a situação das estradas, rota alternativa; clima e custo de combustíveis; resumindo: a gama de opções vai aumentar consideravelmente, enfim, creio que a adesão à internet seja algo irreversível”-adianta.
Analisando as opiniões dos dois profissionais fica possível assimilar o quanto a internet foi um importante impulso para o futuro da informação e que desencadeará outras novidades. Torna-se imprescindível uma auto reavaliação do comunicador, procurando estar sempre atualizado e cada vez mais dinâmico, para poder acompanhar a evolução que não para.
Marcos Palácios, diretor da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e Professor Adjunto de Jornalismo Online e Novas Tecnologias de Comunicação sugere o site
www.facom.ufba.br/jol, onde estão disponíveis materiais específicos sobre estudos do web-jornalismo. Mais uma prova de que a rede possui muitos mecanismos para trabalhos jornalísticos que poderão ser utilizados pelos atuais e futuros profissionais. Recursos esses que nunca dispensarão a importância da sabedoria do usuário, principalmente o comunicador que precisa utilizar de forma adequada e não tornar-se um copiador de trabalhos já realizados. Atualização e interesse pela pesquisa correta poderão determinar o sucesso ou não na profissão do jornalista, independente da área escolhida.

Através da Pesquisa, novas descobertas: nem todos os profissionais de comunicação COMUNICAM-SE!
Tudo parece muito fácil através da rede, mas existem algumas dificuldades que poderiam render outra matéria. Ao realizar a pesquisa com fontes da internet, muitos acadêmicos acabam decepcionando-se com a ausência do retorno. Pode-se encontrar um ponto positivo nesses obstáculos quando o estudante é obrigado a aprofundar a pesquisa com várias fontes (leia-se mandar muitos e-mails) até obter alguma resposta. Mas essa falta de cooperação dos profissionais com os acadêmicos no contato via internet é outra característica natural do meio, afinal, nos moldes antigos, o contato seria realizado por telefone, por exemplo, e seria bem mais difícil a pessoa se esquivar de responder a uma pesquisa acadêmica pertencente a sua área. Pela internet, ou ele se restringe a não responder ou manda respostas evasivas como: “Desculpe, mas não sou especialista na área”. Ao mesmo tempo é possível encontrar profissionais que, mesmo sendo especialistas em outras áreas, são antenados com a tecnologia (característica básica de quem trabalha com a comunicação) e se mostram totalmente disponíveis em repassar seus conhecimentos e opiniões.
A questão é até aonde um comunicador que expõe seu contato on-line pode eximir-se da função a que se propõe na rede, ou seja, discutir a comunicação, principalmente no meio acadêmico. Mas a atitude de algum deles representa também a frieza característica do mundo digital, de quem entra na rede sem preocupar-se com o que se espera dela, a interatividade como meio de conhecimento, mas isso já deixo como sugestão de outra pauta.

sábado, 17 de novembro de 2007

FERIADO COM CAOS NA FRONTEIRA!!

Mais uma demonstração da falta de estrutura adequada para atender ao turista
Por Edla Mattoso
Como já se esperava , o feriado de 15 de novembro trouxe muitos turistas à Ciudad Del Este. E pra variar a confusão se estabeleceu na Aduana Brasileira. Dessa vez acompanhei tudo de dentro do meu carro. Não arrisquei levar comigo uma agulha para não passar o que passei na última vez(e registrei aqui).
Assisti de camarote (se é que ficar parado no mesmo lugar por uma hora na fila de carros pode-se chamar de camarote, mas pior estavam os pedestres) a mesma cena repetida em datas assim. O semblante das pessoas era de indignação. SuzanaGonzales,23, trabalha na cidade vizinha e relatou a falta de opção do funcionários da Receita mediante a multidão: " Chegou a um ponto em que estavam deixando as pessoas passarem pela aduana de saída do Brasil, na parte de baixo onde antigamente funcionava a de entrada também, só se ouvia gente reclamando"-contou.

Quanto à imprensa meu único bálsamo foi a reportagem de capa do Jornal impresso A Gazeta do Iguaçu, espero que os outros meios de comunicação tenham feito o mesmo.Uma reportagem clara, mostrando a realidade que algumas mídias insistem em esconder!

A grande dúvida é saber até quando essas pessoas continuarão vindo prá cá enfrentar essa maratona desgastante para, na maioria das vezes, comprar apenas lembrancinhas. E aí vem o Natal!!! Mas é isso aí, o brasileiro não desite nunca!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

SEMANA ACADÊMICA DE COMUNICAÇÃO 2007


Por ter participado todos os dias , me sinto no direito de fazer alguns comentários:

Aquela velha história de reclamarmos da ausência de melhores palestrantes e melhores oficinas se repetiu. Eu tambem não posso dizer que todas as palestras foram perfeitas e minha maior reclamação é sobre a Oficina do dia 06 de novembro. Marcaram para as 17hs, ou seja, nem lembraram que a maioria trabalha. Pagamos o mesmo valor e além do conteúdo, perdemos dois carimbinhos do Mikey, é mole???


Críticas à parte, no final concluo, que se conseguimos tirar proveito de 10 minutos de cada assunto apresentado já significou um adicional.


Mas o melhor de tudo foi ver a nossa colega Monique Suelen expor no saguão o seu trabalho sobre o lead no jornalismo. Faço questão de registrar aqui a coragem da Monique que faltou a nós todos. PARABÉNS AMIGA!


Desculpem a fotinha não tão boa ,mas isso merece um registro. Até mais!!

A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho


A maioria das pessoas conhece a história da Chapeuzinho Vermelho com um final feliz. A personagem principal sai ilesa e inclusive a vovózinha depois de devorada pelo lobo mau é salva pelo caçador. Mas na época do Senhor Feudal , os pais contavam a mesma história com um final trágico: Chapéuzinho saia para o bosque e era devorada pelo lobo mau, FIM! Isso era um alerta dos pais para que as meninas tomassem cuidado ao sair de casa e ficassem protegidas do Senhor Feudal que tinha direito da primeira noite com todas as moças.
A versão foi apresentada pelo escritor Moacyr Scliar, durante a palestra de encerramento da Semana Acadêmica de Comunicação na UDC. Além de escritor, Scliar é médico,articulista da Folha de São Paulo e Zero Hora, e membro da Academia Brasileira de Letras.
A utilização de histórias infantis durante a palestra foi para explicar que a literatura começa por um processo que tem a ver com a natureza mais íntima do ser-humano, que é contar história , transmitindo emoções.O escritor falou sobre estudos que comprovam a utilidade dos contos de fadas para as crianças vivenciarem seus conflitos.
O articulista considera o jornalismo um espaço literário e citou a crônica como prova dessa tese, onde é possivel o uso da primeira pesssoa. Credita ao jornalismo o aprendizado sobre a data de entrega e o tamanho dos textos. Lembrou de um encontro com Luiz Fernando Veríssimo onde Sclair o questinou sobre qual seria sua fonte de inspiração. A resposta de Veríssimo foi: "a data de entrega".O palestrante lembrou que com a invenção da imprensa, o livro tornou-se indispensável para a cultura mundial e também citou a Revolução Francesa como o evento mais importante para o surgimento do jornalismo.
Sobre o atual ensino de literatura nas escolas o escritor é categórico: " Literatura é muito mais do que um currículo escolar, é sim prazer e emoção,o leitor que não tiver esses sentimentos não irá aprender" -concluiu. Scliar considera a possibilidade da utilização de textos dos jornais no ensino, principalmente em escolas públicas, onde a dificuldade financeira para aquisição dos livros é maior.
Por escrever livros e também para um jornal, quando questionado sobre qual das duas funções seria a mais prazerosa, o articulista explicou: " Com o livro não há tanta preocupação, ele dá asas à sua imaginação,apesar de que muito mais leitores lerão o texto do jornal, essa leitura não terá a mesma profundidade", e complementou : " Não há escritor que não seja leitor".

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Da tecnologia para a criatividade

Após ouvirem a novidades da tv Digital, na mesma noite de 06/11 os acadêmicos de comunicação receberam do Relações Públicas do Mundo RP Rodrigo Cogo orientações para ações de Planejamento e Marketing Cultural. O gaúcho de Santa Maria, enfatizou a importância de um bom planejamento em qualquer projeto de comunicação elaborado pelo profissional de comunicação, principalmente através de muitas pesquisas.Durante a palestra, o RP apresentou alguns projetos desenvolvidos para divulgações e frisou a importancia da inovação no trabalho de comunicação. Para Cogo, inovar seria colocar a criatividade em prática e fugir da tendência dos pensamentos lineares (todo mundo pensando igual).Mas à depender da empresa e do veículo utilizado para passar alguma informação até o mais comum pode tornar-se o mais original.
O marketing cultural foi citado como ação de pessoas objetivadas em envolver outras pela emoção segundo o profissional.Esse tipo de marketing pode ser realizado com um custo bem menor por serem ações cooperadas: veicula-se marcas em troca da viabilização de determinado evento. O RP lembrou que as promoções de maior memorização são as ações de lazer e é assim com o marketing cultural.
O maior exemplo dessa afirmação foi a marca de cigarros Free.Antigamente ela era lembrada como sinal de descontração, irreverência e liberdade pelo fato de ter patrocinado o Free Jazz Festival. Um produto que não poderia lembrar outra coisa senão a morte, conseguiu mudar essa concepção ao associar-se a um evento cultural com proposta positiva.

Cogo afirmou que o grande diferencial de uma marca hoje no mercado também é a expansão da responsabilidade social e frisou a importância de não se fazer apenas publicidade , mas também patrocinios. Mas não uma falsa responsabilidade social como no anúncio acima, do tipo: "Viu como somos uma empresa socialmente responsável e orientamos bem a nossa clientela?"
" O profissional de comunicação à partir de sua formação deve deixar de ser normal" - disse o palestrante. A justificativa para tal afirmação seria a mudança no olhar de um comunicador ao ler um jornal,por exemplo , para identificar algum detalhe que resulte em um novo tipo de comunicação.

O fim do bombril na antena de tv


A primeira palestra no dia 06/11 da semana acadêmica de comunicação foi do diretor de Engenharia da RPC, Ênio Sergio Jacomino. O tema era a Tv Digital.O palestrante procurou abordar as principais mudanças com a implantação de mais uma tecnologia e lembrou a crescente dificuldade diante das restrições dos recursos da tv analógica. Mas por pelo menos 10 anos, em um período experimental, a analógica e digital deverão transmitir a mesma programação.E nesse perído existirão poucos receptores.

A RPC deverá contar com sinal digital à partir do segundo semestre de 2008.

Quanto as vantagens da tv digital o diretor citou:

- maior mobilidade , os televisores poderão estar dentro de vãs, trens,metrôs.

- será possível assistir tv pelo celular.A imagem não virá pela linha do celular e sim através de um receptor, nada comparável com as ofertas de dowloads feitas pelas operadoras hoje.

- Imagens sem ruídos

-Som cd 5.1 canais

- A grande interatividade que outras mídias têm mais acesso, acontecerá tambem na digital. Através do controle remoto o telespectador poderá acessar a sinopse do capitulo de uma novela,informações sobre o autor e atores por exemplo, ou informações durante uma partida de futebol.

- Existirá um canal de compras onde inclusive será possivel comprar um modelo usado por uma atriz na novela. Essa interação seria mais complexa porque precisará de um canal de retorno para fornecimento de maiores informações sobre a compra.

- O telespectador poderá através de um guia eletronico informar-se de toda a programação.

Jacomino foi realista ao lembrar a principal mudança necessária para que todas essas vantagens possam realmente tornar-se realidade: educar o telespectador.

Se as instalações dos receptores não estiverem em plena qualidade não existirá o "jeitinho brasileiro" para que a imagem apareça,como o velho bombril na antena da tv analógica.

Pela grande abrangência da tv digital outros ajustes precisarão ser realizados, para que o telespectador não perca o sinal ao passar por um túnel ou qualquer outro lugar onde os sinais não estejam devidamente instalados: "As pessos sairão dos sofás e poderão assistir tv em qualquer lugar, mas a implantação deverá acontecer aos poucos ,objetivando levantamentos e soluções para os problemas"finalizou Jacomino.

Jornalismo Investigativo na tv

O título acima foi o tema de uma das três oficinas do primeiro dia da Semana Acadêmica de Comunicação Social.
Cristina Loose,produtora executiva da RPC (Tv Cataratas) esteve mostrando aos alunos algumas matérias investigativas veiculadas nos últimos anos. A maioria das reportagens referiam-se ao contrabando na fronteira. Por ser um tema polêmico houve boa interação entre a jornalista e os acadêmicos. Por diversas vezes Loose foi questionada em relação a postura do repórter frente as dificuldades em matérias desse teor.Deixou claro as grandes dificuldades que a equipe enfrenta para obter uma entrevista reveladora e reforçou a tese da grande importância das checagens de informações.
Críticas não faltaram ao trabalho jornalístico realizado pela RPC na fronteira.
Um dos acadêmicos presente citou a RPC como grande aliada dos órgãos federais no combate ao contrabando, por veicular, inclusive em rede nacional várias reportagens denunciando a existencia de sacoleiros. Diante dessa afirmação , a produtora afirmou: " É, tem gente até que diz que somos contratados da Estrela" - disse, entre risos.
Pelos relatos de Loose, ficou clara a grande cooperação existente entre a equipe de rua, onde repórter, cinegrafista e inclusive o motorista acabam opinando na busca pelo melhor resultado.
O diretor da penitenciária de Foz do Iguaçu, Alexandre Calixto, presente na ocasião, questionou a profissional quanto as novas regras para a realização de reportagens onde a captação de som ou imagem é feita sem que a pessoa seja informada. A jornalista disponibilizou aos presentes as novas regras impostas por lei para essas situações.
Foram sentidas as ausencias dos cinegrafistas Giovani Silva,Mariano Bogado e Zito Terres que poderiam ter enriquecido a oficina com depoimentos de suas rotinas.
Diante de muitas perguntas a produtora fez questão de finalizar a oficina deixando o seguinte recado: " Nenhum sacríficio vale uma vida ou a vida da sua família"-enfatizou.

ABERTURA DA SEMANA ACADÊMICA DE COMUNICAÇÃO


Esse ano a semana acadêmica de comunicação começou um pouco diferente. Empenhados na divulgação da 2º Festa Kitsch, que acontecerá no dia 14 de novembro e terá a renda revertida para o LACA(Lar de Apoio as Crianças e Adolescentes de Foz do Iguaçu) os acadêmicos de comunicação fizeram um desfile . O evento serviu para que as pessoas pudessem ter uma idéia do que é o Kitsch.

Irreverência, descontração não faltaram. A única coisa que faltou foi a vergonha. Timidez naquela noite todos trataram de deixar em casa e viajaram para um universo onde cada um assumiu a personalidade desejada. Uns foram Marilyn Monroe, outros Carmem Miranda, até o Agostinho da Grande Família pintou por lá.

Mas também foi possível uma própria imitação, onde o que valeu foi estravazar a vontade de brilhar além do normal, de ser ao menos por uma noite, menos escravo dos conceitos de generalização(todo mundo igualzinho com medo de cair no ridículo). NADA DISSO!! Alí cada um fez a sua moda e mostrou a quem estava presente que ser Kitsch é ser FELIZ!!!

domingo, 4 de novembro de 2007

Acadêmicos de comunicação visitam Itaipu


Além da visita às instalações alunos puderam saber mais sobre a comunicação interna e externa da usina

Edla Mattoso

Um sábado diferente para os alunos da UDC do curso de Comunicação. Coordenados pela professora Sonia Mendonça, as turmas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas puderam conhecer um pouco mais do funcionamento da usina Hidrelétrica de Itaipu. Focados em suas disciplinas procuraram extrair o máximo de informações, principalmente no que diz respeito ao funcionamento da comunicação dentro de um complexo tão gigantesco.
O grupo foi recebido pela relações públicas Marta Costar, Claudio Benetta, responsável pela divisão de Imprensa e Terezinha Crauspenhar que foi a orientadora da visita às instalações.
A primeira atividade foi uma breve palestra sobre a organização da empresa. Marta Costar, a responsável pelas visitas institucionais e outros eventos falou sobre as noticias veiculadas na mídia e o pouco investimento em publicidade: “A Itaipu não um grande anunciante, talvez sejamos os únicos que não precisamos de publicidade para vender nosso produto que é a energia elétrica” – afirmou. A empresa estaria mais para propaganda do que para publicidade, sendo algo mais diário como banners, panfletagem segundo a RP.
Costar lembrou o positivismo envolvendo qualquer veiculação na mídia sobre a usina e apenas lamentou o mesmo não acontecer do lado paraguaio que por questões políticas acabam impedindo a mesma tranqüilidade.
Em seguida foram exibidos alguns slides apresentando os objetivos da assessoria de comunicação social e toda a hierarquia da empresa. Costar fez questão de lembrar que as decisões são sempre tomadas partindo de um diretor brasileiro e outro paraguaio, fazendo jus ao termo Binacional.
A comunicação interna acontece através da intranet, do jornal eletrônico (JIE) e do jornal mural (JIM). Claudio Benetta afirmou que o JIE está em constante reformulação buscando sempre a maior interatividade. As atualizações são feitas duas vezes por dia e os avisos vão por e-mail para os funcionários. As mesmas noticias do jornal eletrônico vão para o jornal mural:” Procuramos incentivar a participação do funcionário em todos os recursos oferecidos no JIE”–explicou.


Uma área onde “dinamismo” é a palavra chave
Marta Costar revelou a dificuldade referente ao acúmulo de funções para os funcionários de comunicação: “Nós somos responsáveis por todos os eventos da Eletrobrás em Foz, que é dona de 50% da Itaipu e esses eventos duplicaram-se nos últimos tempos” – confidenciou. A equipe é formada por dois jornalistas e dois estagiários. Em janeiro mais dois jornalistas concursados serão integrados a equipe para melhorar principalmente a comunicação externa.
As visitas institucionais não têm um programa definido segundo Costar. A RP não sabia a procedência dos visitantes e, além disso, surgiram as demandas das escolas públicas, visitas essas que não deveriam ser cobradas. Por esse motivo foi necessário realizar uma maior organização. A maior preocupação é com a segurança do trabalho operacional que segundo as regras deveria haver um acompanhante para cada visitante.
Mesmo não tendo obrigatoriedade, a Itaipu procura seguir sempre as regras de licitação. Isso provoca uma demora em qualquer compra que a empresa realiza. Um exemplo é o novo vídeo que já está pronto e não pode ser apresentado porque o novo equipamento que foi comprado ainda não chegou o que deve acontecer dentro de dez dias.
Mesmo sobrecarregados os profissionais de comunicação da Itaipu procuraram apresentar alguns projetos nos últimos tempos como:
- coleta seletiva apropriada à empresa
- implantação da reciclagem de todas as lâmpadas
- Coleta voluntária entre os funcionários para doação ao hospital Ernesto Geiser
- Semana interna de prevenções de acidentes
Quando questionada sobre a responsabilidade social da empresa, Costar afirmou que para isso existe uma assessoria em Curitiba e concluiu a palestra esclarecendo que apesar do grande propósito de organização, a parte de comunicação da Itaipu não foge a regra que todos os profissionais da área já conhecem: “Tudo tem que acontecer muito rápido, muito dinâmico, estamos sempre no sufoco, sobrecarregados e apesar disso precisamos seguir as regras de uma empresa que procura ser o mais transparente possível” - finalizou.
Apesar da clareza de Marta Costar quanto às dificuldades encontradas no setor de comunicação, os acadêmicos comprovaram a capacidade de organização e investimentos positivos quando começaram a ultima atividade do dia: a visita à usina.

Preocupação com o meio ambiente
Os acadêmicos foram ver a usina, acompanhados de Terezinha Crauspenhar que está na Itaipu desde 1977 quando fazia parte de uma empresa contratada e passou a ser efetivamente da Itaipu em 1996. O passeio revelou a real grandeza da obra e evidenciou muitas outras ações voltadas para a preservação da natureza. Logo no início o canal da Piracema com 10 km de extensão construído devido à preocupação com os peixes que ali viviam e tiveram uma mudança ambiental com a construção da usina. O canal foi palco do recente campeonato de canoagem que aconteceu obviamente fora do período da Piracema.
Crauspenhar lembrou que a obra em seu momento de pico chegou a mobilizar 40 mil trabalhadores ao mesmo tempo e no grande rodízio de pessoas que vinham para trabalhar na construção e acabavam desistindo, mais de 100 mil pessoas passaram por Itaipu. Pode-se observar o Bosque dos Trabalhadores, onde cada funcionário que completa 15 anos de Itaipu é convidado a plantar uma árvore, mais uma forma de compensar o que foi tirado da natureza com a construção da usina.
Um veículo movido á energia elétrica encontrava-se estacionado e pode ser observado, demonstrando a intenção do grupo em investir em mais uma medida contra a poluição ambiental.
Nas salas de controle comprovou-se novamente a correta divisão no numero de funcionários brasileiros e paraguaios. Em uma delas o tamanho impressionava e havia apenas dois funcionários novamente divididos nas duas nacionalidades. O comentário principal entre os acadêmicos era da possível monotonia daquelas duas pessoas.
Durante as três horas de visitas, o olhar do acadêmico, diferente do olhar de um turista pode registrar comprovar ou reforçar a grandiosidade no tamanho, na organização e na história da maior usina hidrelétrica do mundo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

ATÉ QUE ENFIM!

E eu que pensei que ia morrer sem ver um shopping em Foz. Mas foi ontem, 31 de outubro que essa previsão foi por água abaixo. O mais engraçado é que prometi pra mim que só iria conhecer a novidade em 2008 por presumir que antes disso a quantidade de pessoas que frequentariam o local seria insuportável. QUE NADA! OUTRA PREVISÃO ERRADA! Ontem mesmo, eu e a galera do 6º jor ( e quase o resto da cidade) estávamos lá, curiosos!!! E olha, apesar do estacionamento lotado , demos nosso jeitinho e conseguimos conferir que a obra realmente é de gente grande. Os iguaçuenses mereciam né??

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Retorno esperado!


Carlos Luz,nosso ilustre representante do 6ºJOR que foi à França, retornou hoje e não deu outra. O bombardeamos de perguntas logo que entrou na sala. Tava todo mundo querendo chegar um pouco mais perto da torre Effeil ou da Champs Elysèe através dos seus relatos. Deu pra notar que o encontro com a torre mais famosa do mundo foi um dos momentos que mais emocionou nosso amigo.Carlos não deixou de transmitir a satisfação da experiência que logicamente repetiria uma dia.
Mas mesmo diante de tanta história e tantos lugares para serem visitados, ele não deixou de exercer a função de jornalista e sempre fazia matérias enviadas para algumas mídias de Foz.
As perguntas foram as mais variadas. Sobre comida, nosso amigo não trouxe boas lembranças além do bom vinho que provou por lá. Lembrou do alto custo de vida,onde uma carteira de cigarro custa mais de R$ 5,00 e ainda acabou presenciando uma cena de assalto digna de uma certa cidade fronteiriça bem conhecida.Normal né gente, ele não foi para outro planeta.
Mas valeu Carlos, obrigada pela paciência em nos relatar momentos tão importantes para vc e em nosso próximo churrasco, deixa com a gente.Faremos um bifinho mal passado pra vc, só pra te trazer recordações!!! rsss

domingo, 28 de outubro de 2007

Esse fim de semana não postei porque estive envolvida com as disciplinas de assessoria ( visita à Itaipu) , Antropologia Cultural e a festa Kitsch. Essas atividades vão render textos que deverei postar assim que entregá-las. Também tenho pesquisado para o texto sobre jornalismo na web que deveremos entregar para a disciplina de novas mídas. Eu estava um pouco desanimada porque mandei e-mail para várias fontes e não recebi retorno. Hoje fiquei mais feliz porque um deles me respondeu, foi o especialista em comunicação Marcus Carvalho. Mandei e-mail também para outros especialistas e estou aguardando respostas para a realização da matéria.
É isso aí gente, fim de semestre, ritmo acelerado !!!!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

TÁ DIFERENTE!!

A gente chega quase sempre desanimado na sala de aula. Muitas vezes cansados pelo dia de trabalho. Nas aulas de Novas Mídias tem coisa mudando. Sentamos, olhamos para o micro e agora??? O que poderíamos produzir durante a aula antes dos blogs? Produzíamos sim, no word, aí mandávamos para um e-mail e aqueles já inseridos no mercado de comunicação teriam a chance de verem seus textos publicados. Mas e quem não trabalha ainda em um veículo de comunicação? Talvez , além de mostrar aos professores em busca de uns pontinhos, o jeito era gravar em um cd e guardar.
Diante da possibilidade dos blogs passamos a conhecer a liberdade que muitos ainda não haviam experimentado.Quem ainda não atua na área derrepente sente-se um pouco mais jornalista podendo postar opiniões , matérias e tudo o que um profissional de comunicação pode realizar. E ainda contamos com a ausência da censura (ou quase) , deixando-nos livres para tratarmos qualquer assunto.
SANTO BLOG!! Só temos que aproveitar mesmo!!

domingo, 21 de outubro de 2007




Ecomuseu completa 20 anos de fundação


Para comemorar a data estão sendo realizadas duas exposições temporárias e uma oficina de desenho e biodança.


Por Edla Mattoso


Começou no dia 15 no Ecomuseu de Itaipu, a Exposição Biográfica Ilustrativa “LASTANOSA – O AGITADOR INTELECTUAL DO SÉCULO XVII”.
Vincencio Juan de Lastanosa viveu em Huesca na Espanha entre 1607 e 1681 e tinha uma personalidade avançada para sua época. Um grande difusor do colecionismo foi um dos pioneiros dos “Gabinetes de Curiosidades”. Agitador de idéias, promotor de conhecimento, visionário e ativista intelectual, criou neologismos técnicos ao estender o uso do termo teca para todas as suas coleções quando, na época, a terminologia era utilizada somente no vocabulário da biblioteca.
Durante a vida, o colecionador espanhol reuniu pinturas, esculturas, fósseis, moedas, jóias, mapas, conchas, corais, insetos, antiguidades, manuscritos e obras raras encontradas nos continentes europeu, asiático, africano e nas Américas.
A iniciativa da exposição é da Holoteca do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
CEAEC de Foz do Iguaçu e objetiva comemorar o quarto centenário de nascimento de Lastanosa e deverá ficar aberta até março de 2008.
Fundado desde 1995 por pesquisadores do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, o CEAEC de Foz do Iguaçu é uma instituição científica que agrega 100 voluntários, sendo o primeiro campus da Conscienciologia.
A responsável pela coordenação executiva da exposição, Nara Oliveira, professora de Antropologia Cultural e pesquisadora do centro de estudos da conscienciologia, recebeu entre outros visitantes, os alunos da UDC. A antropóloga que é a idealizadora do projeto
"Coisaria"Gabinete de especialidades, conversou com os acadêmicos sobre os estudos do “agitador intelectual”. Enquanto observavam a variedade de objetos podiam também ouvir da antropóloga a importância da preservação e exposição dos bens culturais.
Outra exposição em comemoração aos 20 anos do Ecomuseu é a do arquiteto e artista plástico argentino Osvaldo Marcón. No “Espaço das Artes”, Marcón expõe obras que abordam seus períodos e estilos em desenhos, pinturas e esculturas, indo do Romântico ao Barroco italiano. O artista teve formação como arquiteto, e ainda que seu desenho não tenha o caráter racionalista de um projeto, ele tem uma destinação semelhante, buscando configurar o espaço como um lugar onde, fundamentalmente, se vive.
Marcón também irá ministrar uma oficina de desenho e dança. A mostra tem a curadoria da artista plástica de Foz do Iguaçu, Maria Cheung.

História
Inaugurado em outubro de 1987, o Ecomuseu é o agente principal do resgate da memória e do desenvolvimento da educação ambiental na região de Foz do Iguaçu. Através das mostras e oficinas de artes, também temporárias, o Ecomuseu de Itaipu oportuniza o acesso popular às manifestações culturais, socializa e divulga a produção artístico-cultural da região. Passou por uma ampla reestruturação, iniciada em junho de 2002. A área que ocupa foi aumentada de 1.200 para 1.400 metros quadrados e a abordagem principal de seu acervo passou a ser o homem criando técnicas. Dividido em módulos, o circuito do museu mostra os principais fatos relativos à história da Itaipu e da região por meios de cenários, maquetes e totens eletrônicos. Nesse cenário, o visitante pode ver ainda uma maquete da unidade geradora em corte e ouvir o barulho do eixo em movimento. As exposições podem ser conferidas nos horários normais de funcionamento do Ecomuseu: segunda a domingo, das 14h às 17h30; terça e sábado, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h30.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007


RECEITA FEDERAL APREENDE 4 TOALHAS NA FRONTEIRA!!!

Por Edla Mattoso

Estamos em Foz do Iguaçu. Quase nada deveria me surpreender ainda. Eu, que nasci aqui e acompanhei muitas mudanças, muitas discussões em torno do tema de maior destaque na midia local e nacional: Ponte da Amizade ( ou seria Ponte das Intrigas?? Ponte das Pautas??) pensei que nada mais fosse me indignar.
Fiscalizar a entrada irregular de mercadorias no Brasil vindas do Paraguai, começando pela aduana é totalmente normal. Os órgãos federais responsáveis estão lá para isso , certo???
R: Quase certo.
A partir do momento em que se impõem regras,penso que elas só funcionarão se forem padronizadas e contínuas. Mas quem passa pela aduana todos os dias pode presenciar um rodízio (esse não de pizza mas tá quase lá)de ordens e regras que acabam por confundir o cidadão sobre a verdadeira responsabilidade e direitos inerentes á quem atravessa a fronteira.
Várias versões já foram divulgadas. Apesar dessa inconstância, existe uma única verdade que permanece igual desde o dia da inauguração das novas instalações da aduana brasileira: a insuficiência de estrutura para atender o fluxo intenso de carros, motos e turistas principalmente nos feriados.
Não gostaria de inserir-me no contexto para justificar a indignação explicita nesse texto, mas infelizmente não será possivel essa isenção.
No ultimo dia 12, saí do meu trabalho em Ciudad Del Este as 13 horas pois tinha uma viagem marcada para as 14:30. Pouco antes de me despedir dos colegas na loja, lembrei que havia esquecido um pequeno detalhe para a minha viagem. Precisava comprar umas toalhas para meus dois filhos ( coisa de mãe que quer levar toalhas com os desenhos preferidos da prole).Como não teria tempo pra comprar em Foz, comprei em Ciudad Del Este mesmo. Queria apenas duas peças mas as lojas só vendiam no mínimo 06 peças. Acabei deixando duas na loja e levei quatro para a viagem.
Sempre vou trabalhar de carro, mas naquele dia , justamente pelo medo de enfrentar as enormes filas que se formam nos feriados, me aventurei em deixar o carro no lado brasileiro e atravessar a ponte de moto-táxi.Fui tranquila , sabendo que não teria nenhum problema em atravessar a alfândega...ledo engano.
Quando entramos naqueles becos que eles chamam de pistas, foram logo parando a minha moto. Tranquilamente abri a sacola mostrei as quatro toalhas e disse que como moradora de Foz não estava levando aquilo para fins comerciais. O senhor ( que deve realmente ter um salário muito injusto)bem mau-humorado praticamente gritou: " MEIO CENTAVO DE DÓLARES TEM QUE DECLARAR, VAI PARA A FILA"-esbravejou. Olhei para a fila e nem enxerguei o fim. Aquelas pessoas na maioria turistas se dispondo a ficar horas embaixo de sol ou chuva para declarar uma boneca para a filha, um carrinho para um afilhado, ou quem sabe uma única toalha para uso próprio.Não sou melhor que nenhuma delas, mas além de não dispor de tempo para fazer o que me pediram, fui uma que resolveu questionar aquela desorganização toda,ato que muitos daqueles cidadãos gostariam de fazer e talvez por medo nao o fizeram. Fui tentar conversar com outro fiscal da RF que parecia mais educado. Disse a ele que sempre passo ali pra trabalhar de carro, mas como naquele dia tinha compromisso preferi usar o moto-taxi. Obtive a seguinte declaração: "Não posso fazer nada por vc, talvez fosse melhor vc ter passado de carro mesmo", como se com o carro eles não iriam ver aí tudo bem(é tudo uma questão de escolha né, vai ver eu escolhi errado).

Toda aquela ação enérgica do funcionário exemplar da RF parece lindo e correto não é, afinal,a Receita Federal está lá para isso. O que não dá pra engolir é que em vários outros dias, talvez por sorte de quem passa, ou bom humor do agentes federais vc consegue sim passar ali com 4 toalhas ou mesmo 6. Espero realmente que enquanto os dois fiscais se deram ao trabalho de ficar parados me impondo a declaração das 4 toalhas,outra pessoa não tenha conseguido passar despercebida com algo que realmente possa vir a estragar a vida de uma familia, com é o caso do grande numero de drogas que entra no país vindas do Paraguai, como acompanhamos nos noticiários.
Se é pra ser rígido a esse ponto, ótimo, mas façam 100%. Onde está a estrutura para que o turista ainda tenha vontade de vir para cá? O que querem os orgãos federais de fiscalização ao expor o turista que ainda insiste em fazer compras do outro lado da ponte a horas de espera, num empurra empurra, debaixo de sol e chuva?
A impressão de quem passa e testemunha tudo isso é de que não querem acabar só com o sacoleiro que dependia das viagens constantes para garantir o sustento. Agora querem deixar claro aos turistas que lá também não é lugar para eles?
No mesmo dia em que fui impedida de passar com as toalhas , encontrei uma colega que ficou admirada com o ocorrido.Foram essas as suas palavras: " Semana passada eu passei de onibus e o fiscal até entrou no veículo, olhou tudo, mostrei as coisas que eu tinha comprado e ele disse que tava tudo certo, podiamos prosseguir" contou.Essa colega é de Foz do Iguaçu e talvez tenha escolhido o dia certo né, aquela história da sorte, de encontrar os servidores bem-humorados, naqueles dias que eles nem lembram o que significa a palavra regra, vai ver a culpa foi minha mesmo, não soube escolher o dia. Deve haver algum sorteio: "amanhã a gente vai botar pra quebrar, vamos pegar tudo" ou " hoje vamos ser mais light gente"!!!!
Não sou a favor do contrabando, mas coerência é algo que está faltando na administração da nova aduana. Se eles não dispõe de estrutura suficiente deveriam ser inteligentes o suficiente para discernir a fiscalização com pessoas que estão levando além da cota permitida, pessoas que mesmo na cota precisarão apresentar a declaração de bagagem caso sigam viagens para outras cidades ou estados. Na verdade o turista que está com cota correta e sabe que para continuar a viagem,precisará da DBA ( Declaração de Bagagem) vai espontaneamente para as filas a fim de seguir a viagem sem problemas. Agora eu, com 4 toalhinhas, pego uma DBA para ir da ponte até um bairro de Foz do Iguaçu?
Uma das grandes provas de que naquela aduana falta principalmente pessoal são as imensas filas de carros até mesmo em dias de pouco movimento. Se tem pouco movimento a aduana fica operando com apenas uma pista (beco), até que a fila fique bem grande , deve ser algum tipo de prazer visual ver aquelas pessoas na maioria voltando do trabalho, tendo que andar a 20km/h até passar a fiscalização, isso começando na cidade vizinha. É TRISTE!!
E AGUARDEM PORQUE COM TODO ESSE CAOS AINDA VEM POR AÍ A ADUANA DE SAIDA DO BRASIL!!!Só acho válido a questão dos carros roubados que seguem em direção ao Paraguai,isso realmente tem que acabar. Espero que sejam inteligentes a ponto de focar essa logística e não criem mais transtornos ao iguaçuenses que buscam o sustento do lado de lá e são obrigados a arcar com todas as consequencias das idéias mirabolantes criadas pelos orgãos fiscalizadores.E os turistas?? Espero qeu venham com bastante tempo e paciencia para enfrentar mais essa, se é que ainda virão.
Será que para darem conta do trabalho na aduana de saída do País vão esquecer da aduana de entrada? Será que aí sim vou poder comprar umas toalhinhas lá sem precisar tomar um banho de sol nas longas filas? Tomara né, sabem por que??
Aquelas toalhinhas que comprei no feriado do dia 12 ficaram nos pés do fiscal, pois foi o único lugar onde pude jogá-las para poder seguir meu caminho, dessa vez não sozinha: EU E A MINHA INDIGNAÇÃO!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

TCHAU!

GENTE! TO POSTANDO UM TCHAUZINHO AQUI PORQUE A PARTIR DE AMANHA ATÉ O DIA 15 NÃO SEI QUAIS SERÃO MINHAS POSSIBILIDADES DE POSTAR ALGO AQUI. FERIADÃO...TO INDO VIAJAR. "Passar uma tarde em Itapoã..." UM ÓTIMO FERIADO À TODOS E ATÉ TERÇA!
A tv na Internet

Por Edla Mattoso


Muito se questiona sobre como os jornais impressos conseguem sobreviver a era digital. Informações atualizadas a cada segundo na internet, interatividade, são características que despertam nos profissionais de impresso a necessidade de inovações. E o que dizer da televisão na internet? Representaria ela uma ameaça às grandes emissoras tradicionais?
Trocar o controle remoto pelo mouse ainda causa estranhamento entre as pessoas. No comparativo com o jornal impresso, na questão de sobrevivencia, a telinha parece imbatível. Mas o fato é que os canais de tv na internet estão surgindo e já entraram na disputa por internautas que buscam algo além de uma leitura.
A primeira a aventurar-se nesse universo foi a paulistana allTv, em 2002. A programação é dividida em 12 horas de jornalismo e 12 horas de variedades.Todas as dezesseis câmeras da emissora são digitais (doze versões para estúdios e quatro para reportagens externas). Há cinco microcâmeras, três ilhas de edição não lineares e uma rede de 50 computadores para atender ao switcher, à redação, à pauta, à reportagem e à direção.
Talvez com menos recursos mas com objetivos parecidos funciona hoje a LCTV em Foz do Iguaçu. Comandada por Andreia e Luciano Villela, a tv apresenta várias matérias de video, previsão do tempo, mercado financeiro, dicas de turismo de Foz e de Ciudad Del Este, além de links para outras informações. É possivel inclusive acessar outros canais de tv e também de rádio.
Andreia Villela fala com entusiasmo da experiência e incentiva acadêmicos a colaborarem com o projeto: " Estamos de portas abertas para quem quiser aprender com a gente ou até mesmo fazer matérias para o nosso site" afirma. A jornalista conta com entusiasmo a superação da timidez frente as cameras: " No início eu pensava que não ia conseguir, precisava gravar várias vezes, mas com incentivo dos colegas consegui vencer essa barreira" -completou.
Sobre a ameaça citada no inicio do texto podemos analisar que se a tv na internet provocar na televisão tradicional a mesma necessidade provocada no impresso já será um ganho para os telespectadores.Saber até que ponto o segmento vai conseguir modificar o mercado das mídias ainda é impossivel, mas já é inegável a importancia desses novos canais principalmente para os estudantes de jornalismo. Em um mercado tão concorrido, representam mais uma porta para os futuros profissionais.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

O assunto do momento na faculdade é a segunda edição da festa Kitsch que acontecerá em novembro. Liderados pela professora Carmem Fagundes os alunos estão se desdobrando em esforços para a divulgação. E para quem não sabe o que é Kitsch, uma breve explicação:


O kitsch está em todas classes sociais; é um elemento de nivelação social e histórico consumido indiscriminadamente por todos. Independente das diferentes possibilidades de status que o objeto kitsch possa suscitar, agrupam-se o kitsch em categorias: religioso (terços saturados de imagens), sexual (canetas com mulheres nuas), exótico (paisagens havaianas, indianas de fundo), doce (anões de jardim), amargo (cobras, esqueletos de plástico fluorescentes), político (insígnia de partidos políticos em chaveiros) e também as combinações entre estas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007


~ Feriadão se aproximando ... a foto me inspira! Me faz lembrar de momentos em que andei por areias assim... e tomada por um sentimento bom me peguei desenhando. Esses momentos nos quais paramos pra pensar só naquilo que realmente queremos e tornamos possível o impossível! @

Informação ao alcance do mouse

Por Edla Mattoso

Em 1995 aconteceu o primeiro seminário reunindo os pioneiros na produção on line, a informação obtida através da Internet. Desse inicio até hoje, muita coisa evoluiu na velocidade que a tecnologia exige. A busca por respostas imediatas tornou a informação on line a representação de uma sociedade que tem pressa. Ao simples clicar de um mouse , uma lista de informações se apresenta, bastando ao usuário saber direcionar exatamente o sentido de sua pesquisa.
Uma peça que está se tornando obrigatória nessa nova estrutura informativa do mundo contemporâneo são os blogs. Blog é uma abreviação de weblog. Qualquer registro freqüente de informações pode ser considerado um blog (últimas notícias de um jornal on-line, por exemplo). Apesar de alguns profissionais criticarem negativamente essa nova opção informativa, é impossível negar o quanto à relativa novidade já faz parte do cotidiano daqueles que buscam informação. A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, porém um blog pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. Uma das vantagens dessa ferramenta é permitir que os usuários publiquem seu conteúdo sem a necessidade de saber como são construídas páginas na internet, ou seja, sem conhecimento técnico especializado.
Umas das provas do quanto os blogs são procurados é a inserção de uma pesquisa exclusiva para blogs em um dos maiores sites de busca da internet: o Google. Segunda pesquisa do site Agencia Click o acesso aos blogs chega a mais de três milhões de pessoas. Isso prova que é um fenômeno da internet, sendo responsável por números significativos na audiência virtual, comprovando a grande utilidade.

domingo, 30 de setembro de 2007

TANZA




O título é de um dos documentários pertencentes ao filme " Crianças Invisíveis".O projeto idealizado por 8 diretores de diferentes países.Patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores Italiano, com verbas revertidas para a UNICEF e o apoio da WFP, o filme traz temas como o trabalho infantil, a guerra e a criminalidade, enfatizando sem rodeios a posição negligente dos adultos e a culpa coletiva pela dramática situação exemplificada através destas pequenas histórias.
Abaixo uma parte da análise de TANZA, feito para a disciplina de Cultura e Estética da professora Carmem Fagundes:


Logo no início a imagem é muito clara. Um forte sol na África do Sul. Meninos que correm contra essa luz, munidos de armas em um primeiro indício de que possuem uma infância bem diferente, apesar de não serem os únicos. Se Aristóteles definiu como catarse a transformação que a arte deve provocar, essa foi a primeira cena que conseguiu o objetivo evidenciado pelo filósofo.
Para Platão, as artes imagéticas não tinham valor, sendo apenas imitação da imitação. Mas quando se referiu ao dever das artes de provocarem boas ações, consegui identificar isso no documentário. Mostrar uma realidade tão chocante e ao mesmo tempo tão real, só pode ter a pretensão de abrir os olhos do mundo para os sofrimentos vivenciados por tantas crianças, provocar ações.

DOMINGO!

Hoje pra mim é dia do "direito de não pensar em nada". Sem a pressão de compromissos galera, vamos finalmente escolher o que quisermos, o que importa hoje é SER FELIZ!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Descobertas!!!

Parece bobagem, mas não é toda hora que se aprende fazer um hiperlink . Por isso não resisti e hoje mesmo arrumei meu texto Tecnologia x educação! Agora tá descente!! Obrigada Anderson Frigo, Bruna Bittencourt,Francieli Lopes e companhia ltda. Agora o jeito é estudar pra Nara amanhã, isso se o sono deixar. Boa noite!!

domingo, 23 de setembro de 2007

A ORIGEM DO DIA DAS CRIANÇAS

Ao contrário do que muita gente pensa, a data é puramente comercial
Edla Mattoso
O dia 12 de outubro no Brasil é dedicado às crianças. A escolha da data foi de um político chamado Galdino do Valle Filho. A idéia teve aprovação dos deputados e foi oficializada por meio de decreto no dia 05 de novembro de 1924.
Mesmo com o decreto, ninguém comemorava a data. Isso só aconteceu em 1960 quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção com a Johnson & Johnson para aumentar as vendas. Depois dessa iniciativa, várias outros fabricantes de brinquedos resolveram investir no “12 de outubro” como Dia das Crianças e fizeram ressurgir o antigo decreto.
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU -, o dia certo de se comemorar seria 20 de novembro. É nesse dia que se comemora a assinatura da Declaração do Direito das Crianças. Segundo a declaração, toda criança deve ser respeitada independente de sua raça, credo, cor ou sexo e tem direito à educação, cuidados médicos, ao lazer e proteção contra a exploração.
O caráter puramente comercial da data deve ser de conhecimento da maioria dos acadêmicos ou pessoas com maior acesso a comunicação. Mas é possível encontrar pessoas que desconhecem a origem da comemoração e se surpreendam ainda com mais um marco da indústria cultural. Maria Clemente da Silva, 42, dona de casa, semi analfabeta é mãe de 4 filhos, sendo um de apenas 9 anos . Mesmo com o orçamento apertado, conta que sempre procurou comprar alguma lembrancinha para os filhos no Dia das Crianças. Já se preparava para o próximo dia 12, e ficou surpresa com a revelação: “Pensei que o motivo fosse mais humano, não só pela venda, posso dizer que esse dia perdeu um pouco o encanto pra mim”- finaliza.
A estratégia das grandes empresas deu certo. A expectativa de quem vende brinquedos ao se aproximar do dia 12 de outubro é grande. As vitrines se enchem de tudo o que possa agradar aos olhos dos pequenos. Os fabricantes de brinquedos estão comemorando antes da hora. O setor já entregou para o varejo 12% a mais de produtos que no mesmo período do ano passado.
Alguns países comemoram o Dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Em Portugal e Moçambique, as crianças são homenageadas no dia 1º de junho. Na Índia, a data é comemorada no dia 15 de novembro. No Japão, os meninos comemoram o dia da criança no dia 5 de maio com a exposição de bonecos que lembram samurais e as meninas no dia 3 de março, com exposição de bonecas “Hina Matsuri”, que representam a antiga corte imperial.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

SONHAR NÃO CUSTA NADA

Edla Mattoso
Buscar a notícia através de entrevistas, imagens e todo o aparato necessário para se fazer uma matéria. Ao redigir o texto despejar toda a informação principal logo no inicio, com a responsabilidade de prender a atenção do leitor. Essa é a função do jornalista que, comparada com o texto do antropólogo, apresenta o grande contraste do lead, marca registrada do jornalismo e recurso ignorado pelos antropólogos.
O parágrafo acima é praticamente um lead quando se propõe a responder as seis perguntas: o que, quem, como, quando , onde e por quê? A expressão é inglesa e significa "guia", o que vem na frente.
Escolhi o tema lead, ou lide, ao ler o artigo científico da mestra em Antropologia Social Isabel Travancas, principalmente pela afirmação: “o lide não deve ser visto como uma “camisa de força” para o repórter”. O termo faz sentido e me fez lembrar as narrações de colegas e inclusive professores sobre a dura realidade de vários jornais diários, onde a melhor notícia é aquela que vai vender mais e não aquela que exigiu um maior esforço do repórter.
Conseguir produzir um texto com lead conciso e direto é qualidade valorizada no profissional de jornalismo. Mas não seria possível emprestar um pouco da flexibilidade do antropólogo, fugir do lead e mesmo assim escrever para o público de um jornal diário?
É verdade que o inicio de um texto, feito de maneira mais literária, poderá ser classificado como "nariz de cera", expressão que significa excesso de informações secundárias que não tem a ver com o assunto. Essa concepção pode encontrar explicação no padrão imposto pelos próprios profissionais ao acostumar o leitor a um texto simplesmente narrativo. Por isso é engano pensar que seria fácil. O empenho do profissional deveria redobrar como explica o professor doutor em comunicação Toni Sharlau: "A questão é que dá mais trabalho de preparação e execução. Além disso, os sabidões do jornalismo acreditam que o público não gosta desse tipo de conteúdo"-enfatiza. Sharlau acredita ser uma questão principalmente de negativa em investimentos. Primeiro em deixar que o repórter seja efetivamente o criador e segundo, em equipamentos, carros, tempo. "As matérias factuais comuns podem ser feitas por um repórter que realiza três ou quatro pautas por dia, uma matéria especial ou mais bem trabalhada teria um repórter envolvido em três ou quatro dias de trabalho!" - finaliza.
O site
http://www.textovivo.com.br/ da ABJL(Associação Brasileira de Jornalismo Literário) apresenta possibilidades de aplicação dos métodos e técnicas do Jornalismo Literário(JL) a partir de análises de periódicos(jornais e revistas) de grande circulação e inclusive em assessoria de comunicação.O nome do site me fez refletir se os textos feitos às pressas nos jornais diários, ávidos por chegar na frente , estampar a melhor foto, visando simplesmente a venda, não estariam realmente mortos. Mortos para a literatura, para a vontade realmente de pensar, de fugir do comum.
Acredito que a solução seja mesclar um pouco do pesquisador viajante (antropólogo) com o habitante da cidade (jornalista) e escrever tanto para o novo consumidor (aquele que embrulha o peixe com o jornal após lê-lo) como para aqueles que preferem um texto mais aprofundado. Os adeptos do jornalismo literário não devem contentar-se com o prazer rápido e imediato que começa na linha fina e acaba junto com a pirâmide invertida.
Podem me chamar de estudante sonhadora, alheia às exigências dos objetivos comercias de quem um dia poderá me contratar. Mas registro aqui a minha vontade de ver textos menos comerciais e mais elaborados, mesmo com menos tempo e menor flexibilidade do que o antropólogo, mas com a mesma vontade de mostrar o diferente. Tudo isso sem sair de sua sociedade, mas aberto a enxergar muito mais do que a realidade estampada em 20 segundos de um lide.
O tema rendeu-me uma indicação de leitura que divido agora com meus colegas: “A leitura social da novela das oito” da doutora em antropologia Ondina Fachel Leal.

texto opinativo da disciplina de Antropologia Cultural.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

ALTERAÇÕES

Alterções na pauta e no texto "Como educar os filhos da era digital" realizadas em 17/09/2007 as 23:10

sábado, 1 de setembro de 2007

Comentários sobre o texto "Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web"(Luciana Mielniczuk):

A autora usa uma linguagem simples a fim de esclarecer o "jornalismo on line", ou seria "jornalismo eletronico"? Ou quem sabe " jornalismo digital"? Logo de cara vimos essa questão dos termos utilizados em varios paises ou até por vários autores. Um deles define: " Fazer apuração é jornalismo online; desenvolver e disponibilizar produtos é jornalismo digital"(Bastos).
No texto é possível encontrar todas as definições: jornalismo eletrônico,digital, multimidia,ciberjornalismo,online e webjornalismo.
Foi justamente a falta de um vocabulário comum que facilitasse o diálogo entre os estudiosos que levou a autora a escrever o artigo como forma de contribuição para a discussão de um assunto tão recente. Confira:

http://www.facom.ufba.br/Pos/gtjornalismo/doc/2003/mielniczuk2003.doc

PAUTA

EDLA MATTOSO - 6º JOR


PAUTA: “COMO EDUCAR OS FILHOS DA ERA DIGITAL"


Entrevistarei mãe que luta para tentar controlar o acesso dos filhos a todas as tecnologias oferecidas atualmente. Mãe com uma vida profissional ativa e pouco tempo livre para acompanhar a rotina diária dos filhos. A entrevista com uma psicóloga complementará o assunto.

HIPER LINK1 : "CASAL" - um caso extremo de vicio em internet ocorrido com um casal nos Estados Unidos: http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/post.asp?cod_Post=65967&a=88

HIPER LINK2: "pedofilia" - casos de pedofilia na internet no Brasil: http://www.senado.gov.br/web/senador/PatriciaSaboyaGomes/ASP/noticias.asp?data=08/06/2005&codigo=858
ANALISES DOS SITES:

www.jornalistasdaweb.com.br = o site apresenta notícias do Brasil e do mundo. Possui um blog coletivo para discussões. Links para jogos, artigos, eventos e outros, todos na parte superior da página.


www.webjornalismo.com= Pagina inicial com visual mais limpo e simples,mas bem abrangente. LInks no rodapé da página para webjornalismo, outras noticias, agenda. O principal chamativo são os artigos.

www.jornalismowordpress.com = Possui 05 links inciais. Matérias relacionadas à web jornalismo. Calendário no lado direito da página, seguidos de postagens de blog.
O site é longo, apresentando inclusive uma agenda completa sobre eventos de comunicação. O site se diferencia dos outros inclusive pelo tamanho, bem maior.

TECNOLOGIA X EDUCAÇÃO



Nada de carrinhos de rolemã ou bolinhas de gude. As brincadeiras preferidas das crianças há muito tempo deixou de ser aquelas que remetem às ruas dos bairros. Dentro de seus quartos, tendo como amigo o mouse do computador ou algum tipo de controle de vídeo game, meninos e meninas passam a infância sem se dar conta do isolamento inconsciente à que se submetem.
Aos pais restam as dúvidas de como lidar corretamente com a situação, impedindo os filhos de se tornarem viciados em tecnologia. Existe o receio de ao afastar os filhos do computador provocar um atraso dos filhos em relação às outras crianças e impedi-los de terem um preparo para a futura vida profissional.
É preciso atenção aos novos comportamentos negativos gerados pela dependência da internet, por exemplo. Lirani Guimarães, 33, é mãe de três filhos: duas meninas de 5 e 18 anos e um menino de 11. O garoto começou a mentir para não perder a chance de estar sempre on line: “Quando eu ligava em casa ele dizia que estava estudando, mas na verdade estava brincando na internet. Acordava cedo e sempre perdia a hora para ir à escola e as notas despencaram. Fui obrigada a cortar a internet em casa”-conta Guimarães.
Em alguns países já existem tratamentos radicais para tentar curar os doentes. Ainda que os pais descubram a tempo uma possível tendência ao vício dos filhos, isso não deixa o problema menos sério. Imaginem então se a dependência começar pelos próprios pais, como foi o caso ocorrido com um casal
nos Estados Unidos.
Além do risco do vício, as crianças ficam expostas à crimes de pedofilia na internet, que tornam-se cada vez mais comum. No Brasil vários casos já foram registrados.
O maior agravante no controle do acesso dos filhos é a ausência dos pais provocada pela necessidade de realização profissional. As mães, que antigamente, abriam mão muitas vezes do trabalho remunerado para dedicar-se à educação dos filhos, hoje querem o sucesso profissional tanto quanto o de uma boa educação dispensada à prole.
A psicóloga Kátia Arakaki lembra que quaisquer coisas que os pais não queiram que os filhos façam, não devem ser feitas por eles: “existem pais que proíbem o acesso à internet aos filhos, mas passam horas em frente ao computador”-enfatiza. Arakaki lembra a importância de envolver os filhos em atividades que os distancie dos computadores, principalmente esportes. Se a criança já estiver em uma fase de vício, o ideal é impor limites e bloqueadores. A psicóloga concorda que a dificuldade aumenta quando os filhos ficam sob a responsabilidade de babás e incentiva os futuros pais a um devido planejamento para disporem de mais tempo na educação dos filhos: “Por não terem juízo crítico, o ideal é o acompanhamento constante dos pais”-finaliza.