Além da visita às instalações alunos puderam saber mais sobre a comunicação interna e externa da usina
Edla Mattoso
Um sábado diferente para os alunos da UDC do curso de Comunicação. Coordenados pela professora Sonia Mendonça, as turmas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas puderam conhecer um pouco mais do funcionamento da usina Hidrelétrica de Itaipu. Focados em suas disciplinas procuraram extrair o máximo de informações, principalmente no que diz respeito ao funcionamento da comunicação dentro de um complexo tão gigantesco.
O grupo foi recebido pela relações públicas Marta Costar, Claudio Benetta, responsável pela divisão de Imprensa e Terezinha Crauspenhar que foi a orientadora da visita às instalações.
A primeira atividade foi uma breve palestra sobre a organização da empresa. Marta Costar, a responsável pelas visitas institucionais e outros eventos falou sobre as noticias veiculadas na mídia e o pouco investimento em publicidade: “A Itaipu não um grande anunciante, talvez sejamos os únicos que não precisamos de publicidade para vender nosso produto que é a energia elétrica” – afirmou. A empresa estaria mais para propaganda do que para publicidade, sendo algo mais diário como banners, panfletagem segundo a RP.
Costar lembrou o positivismo envolvendo qualquer veiculação na mídia sobre a usina e apenas lamentou o mesmo não acontecer do lado paraguaio que por questões políticas acabam impedindo a mesma tranqüilidade.
Em seguida foram exibidos alguns slides apresentando os objetivos da assessoria de comunicação social e toda a hierarquia da empresa. Costar fez questão de lembrar que as decisões são sempre tomadas partindo de um diretor brasileiro e outro paraguaio, fazendo jus ao termo Binacional.
A comunicação interna acontece através da intranet, do jornal eletrônico (JIE) e do jornal mural (JIM). Claudio Benetta afirmou que o JIE está em constante reformulação buscando sempre a maior interatividade. As atualizações são feitas duas vezes por dia e os avisos vão por e-mail para os funcionários. As mesmas noticias do jornal eletrônico vão para o jornal mural:” Procuramos incentivar a participação do funcionário em todos os recursos oferecidos no JIE”–explicou.
Uma área onde “dinamismo” é a palavra chave
Marta Costar revelou a dificuldade referente ao acúmulo de funções para os funcionários de comunicação: “Nós somos responsáveis por todos os eventos da Eletrobrás em Foz, que é dona de 50% da Itaipu e esses eventos duplicaram-se nos últimos tempos” – confidenciou. A equipe é formada por dois jornalistas e dois estagiários. Em janeiro mais dois jornalistas concursados serão integrados a equipe para melhorar principalmente a comunicação externa.
As visitas institucionais não têm um programa definido segundo Costar. A RP não sabia a procedência dos visitantes e, além disso, surgiram as demandas das escolas públicas, visitas essas que não deveriam ser cobradas. Por esse motivo foi necessário realizar uma maior organização. A maior preocupação é com a segurança do trabalho operacional que segundo as regras deveria haver um acompanhante para cada visitante.
Mesmo não tendo obrigatoriedade, a Itaipu procura seguir sempre as regras de licitação. Isso provoca uma demora em qualquer compra que a empresa realiza. Um exemplo é o novo vídeo que já está pronto e não pode ser apresentado porque o novo equipamento que foi comprado ainda não chegou o que deve acontecer dentro de dez dias.
Mesmo sobrecarregados os profissionais de comunicação da Itaipu procuraram apresentar alguns projetos nos últimos tempos como:
- coleta seletiva apropriada à empresa
- implantação da reciclagem de todas as lâmpadas
- Coleta voluntária entre os funcionários para doação ao hospital Ernesto Geiser
- Semana interna de prevenções de acidentes
Quando questionada sobre a responsabilidade social da empresa, Costar afirmou que para isso existe uma assessoria em Curitiba e concluiu a palestra esclarecendo que apesar do grande propósito de organização, a parte de comunicação da Itaipu não foge a regra que todos os profissionais da área já conhecem: “Tudo tem que acontecer muito rápido, muito dinâmico, estamos sempre no sufoco, sobrecarregados e apesar disso precisamos seguir as regras de uma empresa que procura ser o mais transparente possível” - finalizou.
Apesar da clareza de Marta Costar quanto às dificuldades encontradas no setor de comunicação, os acadêmicos comprovaram a capacidade de organização e investimentos positivos quando começaram a ultima atividade do dia: a visita à usina.
Preocupação com o meio ambiente
Os acadêmicos foram ver a usina, acompanhados de Terezinha Crauspenhar que está na Itaipu desde 1977 quando fazia parte de uma empresa contratada e passou a ser efetivamente da Itaipu em 1996. O passeio revelou a real grandeza da obra e evidenciou muitas outras ações voltadas para a preservação da natureza. Logo no início o canal da Piracema com 10 km de extensão construído devido à preocupação com os peixes que ali viviam e tiveram uma mudança ambiental com a construção da usina. O canal foi palco do recente campeonato de canoagem que aconteceu obviamente fora do período da Piracema.
Crauspenhar lembrou que a obra em seu momento de pico chegou a mobilizar 40 mil trabalhadores ao mesmo tempo e no grande rodízio de pessoas que vinham para trabalhar na construção e acabavam desistindo, mais de 100 mil pessoas passaram por Itaipu. Pode-se observar o Bosque dos Trabalhadores, onde cada funcionário que completa 15 anos de Itaipu é convidado a plantar uma árvore, mais uma forma de compensar o que foi tirado da natureza com a construção da usina.
Um veículo movido á energia elétrica encontrava-se estacionado e pode ser observado, demonstrando a intenção do grupo em investir em mais uma medida contra a poluição ambiental.
Nas salas de controle comprovou-se novamente a correta divisão no numero de funcionários brasileiros e paraguaios. Em uma delas o tamanho impressionava e havia apenas dois funcionários novamente divididos nas duas nacionalidades. O comentário principal entre os acadêmicos era da possível monotonia daquelas duas pessoas.
Durante as três horas de visitas, o olhar do acadêmico, diferente do olhar de um turista pode registrar comprovar ou reforçar a grandiosidade no tamanho, na organização e na história da maior usina hidrelétrica do mundo.
Edla Mattoso
Um sábado diferente para os alunos da UDC do curso de Comunicação. Coordenados pela professora Sonia Mendonça, as turmas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas puderam conhecer um pouco mais do funcionamento da usina Hidrelétrica de Itaipu. Focados em suas disciplinas procuraram extrair o máximo de informações, principalmente no que diz respeito ao funcionamento da comunicação dentro de um complexo tão gigantesco.
O grupo foi recebido pela relações públicas Marta Costar, Claudio Benetta, responsável pela divisão de Imprensa e Terezinha Crauspenhar que foi a orientadora da visita às instalações.
A primeira atividade foi uma breve palestra sobre a organização da empresa. Marta Costar, a responsável pelas visitas institucionais e outros eventos falou sobre as noticias veiculadas na mídia e o pouco investimento em publicidade: “A Itaipu não um grande anunciante, talvez sejamos os únicos que não precisamos de publicidade para vender nosso produto que é a energia elétrica” – afirmou. A empresa estaria mais para propaganda do que para publicidade, sendo algo mais diário como banners, panfletagem segundo a RP.
Costar lembrou o positivismo envolvendo qualquer veiculação na mídia sobre a usina e apenas lamentou o mesmo não acontecer do lado paraguaio que por questões políticas acabam impedindo a mesma tranqüilidade.
Em seguida foram exibidos alguns slides apresentando os objetivos da assessoria de comunicação social e toda a hierarquia da empresa. Costar fez questão de lembrar que as decisões são sempre tomadas partindo de um diretor brasileiro e outro paraguaio, fazendo jus ao termo Binacional.
A comunicação interna acontece através da intranet, do jornal eletrônico (JIE) e do jornal mural (JIM). Claudio Benetta afirmou que o JIE está em constante reformulação buscando sempre a maior interatividade. As atualizações são feitas duas vezes por dia e os avisos vão por e-mail para os funcionários. As mesmas noticias do jornal eletrônico vão para o jornal mural:” Procuramos incentivar a participação do funcionário em todos os recursos oferecidos no JIE”–explicou.
Uma área onde “dinamismo” é a palavra chave
Marta Costar revelou a dificuldade referente ao acúmulo de funções para os funcionários de comunicação: “Nós somos responsáveis por todos os eventos da Eletrobrás em Foz, que é dona de 50% da Itaipu e esses eventos duplicaram-se nos últimos tempos” – confidenciou. A equipe é formada por dois jornalistas e dois estagiários. Em janeiro mais dois jornalistas concursados serão integrados a equipe para melhorar principalmente a comunicação externa.
As visitas institucionais não têm um programa definido segundo Costar. A RP não sabia a procedência dos visitantes e, além disso, surgiram as demandas das escolas públicas, visitas essas que não deveriam ser cobradas. Por esse motivo foi necessário realizar uma maior organização. A maior preocupação é com a segurança do trabalho operacional que segundo as regras deveria haver um acompanhante para cada visitante.
Mesmo não tendo obrigatoriedade, a Itaipu procura seguir sempre as regras de licitação. Isso provoca uma demora em qualquer compra que a empresa realiza. Um exemplo é o novo vídeo que já está pronto e não pode ser apresentado porque o novo equipamento que foi comprado ainda não chegou o que deve acontecer dentro de dez dias.
Mesmo sobrecarregados os profissionais de comunicação da Itaipu procuraram apresentar alguns projetos nos últimos tempos como:
- coleta seletiva apropriada à empresa
- implantação da reciclagem de todas as lâmpadas
- Coleta voluntária entre os funcionários para doação ao hospital Ernesto Geiser
- Semana interna de prevenções de acidentes
Quando questionada sobre a responsabilidade social da empresa, Costar afirmou que para isso existe uma assessoria em Curitiba e concluiu a palestra esclarecendo que apesar do grande propósito de organização, a parte de comunicação da Itaipu não foge a regra que todos os profissionais da área já conhecem: “Tudo tem que acontecer muito rápido, muito dinâmico, estamos sempre no sufoco, sobrecarregados e apesar disso precisamos seguir as regras de uma empresa que procura ser o mais transparente possível” - finalizou.
Apesar da clareza de Marta Costar quanto às dificuldades encontradas no setor de comunicação, os acadêmicos comprovaram a capacidade de organização e investimentos positivos quando começaram a ultima atividade do dia: a visita à usina.
Preocupação com o meio ambiente
Os acadêmicos foram ver a usina, acompanhados de Terezinha Crauspenhar que está na Itaipu desde 1977 quando fazia parte de uma empresa contratada e passou a ser efetivamente da Itaipu em 1996. O passeio revelou a real grandeza da obra e evidenciou muitas outras ações voltadas para a preservação da natureza. Logo no início o canal da Piracema com 10 km de extensão construído devido à preocupação com os peixes que ali viviam e tiveram uma mudança ambiental com a construção da usina. O canal foi palco do recente campeonato de canoagem que aconteceu obviamente fora do período da Piracema.
Crauspenhar lembrou que a obra em seu momento de pico chegou a mobilizar 40 mil trabalhadores ao mesmo tempo e no grande rodízio de pessoas que vinham para trabalhar na construção e acabavam desistindo, mais de 100 mil pessoas passaram por Itaipu. Pode-se observar o Bosque dos Trabalhadores, onde cada funcionário que completa 15 anos de Itaipu é convidado a plantar uma árvore, mais uma forma de compensar o que foi tirado da natureza com a construção da usina.
Um veículo movido á energia elétrica encontrava-se estacionado e pode ser observado, demonstrando a intenção do grupo em investir em mais uma medida contra a poluição ambiental.
Nas salas de controle comprovou-se novamente a correta divisão no numero de funcionários brasileiros e paraguaios. Em uma delas o tamanho impressionava e havia apenas dois funcionários novamente divididos nas duas nacionalidades. O comentário principal entre os acadêmicos era da possível monotonia daquelas duas pessoas.
Durante as três horas de visitas, o olhar do acadêmico, diferente do olhar de um turista pode registrar comprovar ou reforçar a grandiosidade no tamanho, na organização e na história da maior usina hidrelétrica do mundo.
Um comentário:
então... o que achou do meu modelito kitsch???? eu adorei!!! hahahaha...
capricha no teu hoje heim amiga... a concorrência é grande!!!!!
abração e até o desfile...rs
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