Por Edla Mattoso
“Me lembra notícia quentinha”! Essa foi a primeira frase ouvida durante as pesquisas para essa matéria sobre jornalismo na web. A afirmação foi do profissional de T.I (Tecnologia de informação), Eder Nicolau Cardoso que, nesse caso, depõe como leitor assíduo da internet até pela exigência da profissão. Ouvir o leitor permite-nos identificar melhor quais seriam os principais atrativos na busca constante pelo público on- line. Não seria o caso de acabar com os adeptos às grandes páginas impressas, mas apenas conquistar uma fatia considerável desse mercado objetivando a consolidação já obtida, mas sempre necessitada de inovações.
Para Cardoso, que vive inserido no mundo da tecnologia, o segredo de atratividade das notícias na web é a própria natureza do meio, com possibilidades de hyperlinks e o formato multimídia das páginas, agregando uma interatividade que amplia em muito o entendimento e inter-relacionamento entre os assuntos das matérias: “A possibilidade de com um simples clique, você assistir no momento (sem hora marcada) e quantas vezes quiser, a uma reportagem, ou ainda rever históricos de notícias ou ocorrências relacionadas ao mesmo assunto, trazem facilidade e comodidade ao leitor ”-define. O profissional ainda cita como diferencial a diversidade e o volume de informações disponíveis como: agências de notícias, indicadores econômicos ou de mercado on-line, informações que no mundo pré-internet eram exclusivas de assinantes ou acesso restrito.
O analista de Comunicação Social, Marcus Carvalho (http://blogdomarcuscarvalho.blogspot.com), pós-graduado em Comunicação nas Organizações pela Universidade Católica de Brasília (DF) lembra que mesmo em um ambiente tão democrático, é importante seguir algumas regras também respeitadas em outras mídias. Carvalho cita os Manuais de Redação, Códigos de Ética e Conduta, entre tantas outras dicas para formatar um texto na internet e respeitar o leitor, anunciantes, investidores, entre outros envolvidos, como regras que não podem ser ignoradas. Sobre as principais mudanças ocorridas desde o surgimento até o hoje, o profissional aponta a própria rotina jornalística de produção, apuro da informação e a difusão da notícia: “O jornalismo on-line não diminuiu o jornalismo impresso, mas o modificou a uma adaptação constante, fazendo repensar seus discursos e exigindo novos requisitos de seus profissionais”-afirma.
Para o analista, o grande diferencial no webjornalismo é a busca pela informação de várias maneiras e utilizando diversas fontes, (seja no próprio ambiente da web, como em um blog ou uma comunidade no Orkut ou mesmo com seus usuários) e a interatividade entre o leitor e o jornalista, onde a mesma relação pode quase que instantaneamente, definir o rumo de uma notícia que foi veiculada pela manhã e alterada até o final do dia, ou se transformar em capa principal no dia seguinte: “Essa relação é o grande diferencial para conquistar novos leitores, tornando a notícia mais próxima da realidade do leitor” completa.
Para Cardoso, que vive inserido no mundo da tecnologia, o segredo de atratividade das notícias na web é a própria natureza do meio, com possibilidades de hyperlinks e o formato multimídia das páginas, agregando uma interatividade que amplia em muito o entendimento e inter-relacionamento entre os assuntos das matérias: “A possibilidade de com um simples clique, você assistir no momento (sem hora marcada) e quantas vezes quiser, a uma reportagem, ou ainda rever históricos de notícias ou ocorrências relacionadas ao mesmo assunto, trazem facilidade e comodidade ao leitor ”-define. O profissional ainda cita como diferencial a diversidade e o volume de informações disponíveis como: agências de notícias, indicadores econômicos ou de mercado on-line, informações que no mundo pré-internet eram exclusivas de assinantes ou acesso restrito.
O analista de Comunicação Social, Marcus Carvalho (http://blogdomarcuscarvalho.blogspot.com), pós-graduado em Comunicação nas Organizações pela Universidade Católica de Brasília (DF) lembra que mesmo em um ambiente tão democrático, é importante seguir algumas regras também respeitadas em outras mídias. Carvalho cita os Manuais de Redação, Códigos de Ética e Conduta, entre tantas outras dicas para formatar um texto na internet e respeitar o leitor, anunciantes, investidores, entre outros envolvidos, como regras que não podem ser ignoradas. Sobre as principais mudanças ocorridas desde o surgimento até o hoje, o profissional aponta a própria rotina jornalística de produção, apuro da informação e a difusão da notícia: “O jornalismo on-line não diminuiu o jornalismo impresso, mas o modificou a uma adaptação constante, fazendo repensar seus discursos e exigindo novos requisitos de seus profissionais”-afirma.
Para o analista, o grande diferencial no webjornalismo é a busca pela informação de várias maneiras e utilizando diversas fontes, (seja no próprio ambiente da web, como em um blog ou uma comunidade no Orkut ou mesmo com seus usuários) e a interatividade entre o leitor e o jornalista, onde a mesma relação pode quase que instantaneamente, definir o rumo de uma notícia que foi veiculada pela manhã e alterada até o final do dia, ou se transformar em capa principal no dia seguinte: “Essa relação é o grande diferencial para conquistar novos leitores, tornando a notícia mais próxima da realidade do leitor” completa.
FUTURO: Não pensando apenas no meio, mas principalmente, no profissional do futuro, quem ficará?
Ao falar sobre o futuro do jornalismo na internet Marcus Carvalho acredita que dois fatores permanecerão para a realização de um bom texto: as regras que já são usadas no jornalismo impresso e o bom senso para adaptá-las no ambiente virtual, onde na primeira podemos respeitar tudo o que já foi desenvolvido como o lide e outras regras que aperfeiçoam o texto para o leitor; e no segundo, um bom senso de colocar uma informação de fácil leitura e dinamicidade dentro do ambiente on-line e no formato web: “O futuro do web-jornalismo vai ser o profissional de jornalismo utilizar a própria internet como fonte e veículo de informação,além da instantaneidade da informação onde a mesma passa a ser global e diversificada”-finaliza.
Eder Cardoso, aposta mais alto nas mudanças, visualizando uma ampliação dos mecanismos de acesso e personalização das notícias de acordo com o perfil do leitor. O profissional de T.I lembra que além do computador e o celular que hoje travam uma disputa com as mídias convencionais, como televisões e jornais ou revistas impressos pela divulgação das notícias, novos veículos devem rapidamente entrar nessa competição. Cardoso cita a atuação da computação ubíqua (http://neei.uevora.pt/~jay/cubi/), que busca prover comunicação (leia-se acesso a informação e serviços) onde e quando ela seja necessária, como fator que agregará maior visibilidade e facilidade de acesso a informação: “Seria algo como receber orientações de saúde e beleza, bem como propaganda de cosméticos no espelho do banheiro; ofertas de supermercados ou aviso de validade de produtos na porta de geladeira e com um clique de confirmação receber a reposição de algum alimento que acabou; placas ou outdoors de rodovias inteligentes que fornecem a situação das estradas, rota alternativa; clima e custo de combustíveis; resumindo: a gama de opções vai aumentar consideravelmente, enfim, creio que a adesão à internet seja algo irreversível”-adianta.
Analisando as opiniões dos dois profissionais fica possível assimilar o quanto a internet foi um importante impulso para o futuro da informação e que desencadeará outras novidades. Torna-se imprescindível uma auto reavaliação do comunicador, procurando estar sempre atualizado e cada vez mais dinâmico, para poder acompanhar a evolução que não para.
Marcos Palácios, diretor da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e Professor Adjunto de Jornalismo Online e Novas Tecnologias de Comunicação sugere o site www.facom.ufba.br/jol, onde estão disponíveis materiais específicos sobre estudos do web-jornalismo. Mais uma prova de que a rede possui muitos mecanismos para trabalhos jornalísticos que poderão ser utilizados pelos atuais e futuros profissionais. Recursos esses que nunca dispensarão a importância da sabedoria do usuário, principalmente o comunicador que precisa utilizar de forma adequada e não tornar-se um copiador de trabalhos já realizados. Atualização e interesse pela pesquisa correta poderão determinar o sucesso ou não na profissão do jornalista, independente da área escolhida.
Através da Pesquisa, novas descobertas: nem todos os profissionais de comunicação COMUNICAM-SE!
Tudo parece muito fácil através da rede, mas existem algumas dificuldades que poderiam render outra matéria. Ao realizar a pesquisa com fontes da internet, muitos acadêmicos acabam decepcionando-se com a ausência do retorno. Pode-se encontrar um ponto positivo nesses obstáculos quando o estudante é obrigado a aprofundar a pesquisa com várias fontes (leia-se mandar muitos e-mails) até obter alguma resposta. Mas essa falta de cooperação dos profissionais com os acadêmicos no contato via internet é outra característica natural do meio, afinal, nos moldes antigos, o contato seria realizado por telefone, por exemplo, e seria bem mais difícil a pessoa se esquivar de responder a uma pesquisa acadêmica pertencente a sua área. Pela internet, ou ele se restringe a não responder ou manda respostas evasivas como: “Desculpe, mas não sou especialista na área”. Ao mesmo tempo é possível encontrar profissionais que, mesmo sendo especialistas em outras áreas, são antenados com a tecnologia (característica básica de quem trabalha com a comunicação) e se mostram totalmente disponíveis em repassar seus conhecimentos e opiniões.
A questão é até aonde um comunicador que expõe seu contato on-line pode eximir-se da função a que se propõe na rede, ou seja, discutir a comunicação, principalmente no meio acadêmico. Mas a atitude de algum deles representa também a frieza característica do mundo digital, de quem entra na rede sem preocupar-se com o que se espera dela, a interatividade como meio de conhecimento, mas isso já deixo como sugestão de outra pauta.
Ao falar sobre o futuro do jornalismo na internet Marcus Carvalho acredita que dois fatores permanecerão para a realização de um bom texto: as regras que já são usadas no jornalismo impresso e o bom senso para adaptá-las no ambiente virtual, onde na primeira podemos respeitar tudo o que já foi desenvolvido como o lide e outras regras que aperfeiçoam o texto para o leitor; e no segundo, um bom senso de colocar uma informação de fácil leitura e dinamicidade dentro do ambiente on-line e no formato web: “O futuro do web-jornalismo vai ser o profissional de jornalismo utilizar a própria internet como fonte e veículo de informação,além da instantaneidade da informação onde a mesma passa a ser global e diversificada”-finaliza.
Eder Cardoso, aposta mais alto nas mudanças, visualizando uma ampliação dos mecanismos de acesso e personalização das notícias de acordo com o perfil do leitor. O profissional de T.I lembra que além do computador e o celular que hoje travam uma disputa com as mídias convencionais, como televisões e jornais ou revistas impressos pela divulgação das notícias, novos veículos devem rapidamente entrar nessa competição. Cardoso cita a atuação da computação ubíqua (http://neei.uevora.pt/~jay/cubi/), que busca prover comunicação (leia-se acesso a informação e serviços) onde e quando ela seja necessária, como fator que agregará maior visibilidade e facilidade de acesso a informação: “Seria algo como receber orientações de saúde e beleza, bem como propaganda de cosméticos no espelho do banheiro; ofertas de supermercados ou aviso de validade de produtos na porta de geladeira e com um clique de confirmação receber a reposição de algum alimento que acabou; placas ou outdoors de rodovias inteligentes que fornecem a situação das estradas, rota alternativa; clima e custo de combustíveis; resumindo: a gama de opções vai aumentar consideravelmente, enfim, creio que a adesão à internet seja algo irreversível”-adianta.
Analisando as opiniões dos dois profissionais fica possível assimilar o quanto a internet foi um importante impulso para o futuro da informação e que desencadeará outras novidades. Torna-se imprescindível uma auto reavaliação do comunicador, procurando estar sempre atualizado e cada vez mais dinâmico, para poder acompanhar a evolução que não para.
Marcos Palácios, diretor da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e Professor Adjunto de Jornalismo Online e Novas Tecnologias de Comunicação sugere o site www.facom.ufba.br/jol, onde estão disponíveis materiais específicos sobre estudos do web-jornalismo. Mais uma prova de que a rede possui muitos mecanismos para trabalhos jornalísticos que poderão ser utilizados pelos atuais e futuros profissionais. Recursos esses que nunca dispensarão a importância da sabedoria do usuário, principalmente o comunicador que precisa utilizar de forma adequada e não tornar-se um copiador de trabalhos já realizados. Atualização e interesse pela pesquisa correta poderão determinar o sucesso ou não na profissão do jornalista, independente da área escolhida.
Através da Pesquisa, novas descobertas: nem todos os profissionais de comunicação COMUNICAM-SE!
Tudo parece muito fácil através da rede, mas existem algumas dificuldades que poderiam render outra matéria. Ao realizar a pesquisa com fontes da internet, muitos acadêmicos acabam decepcionando-se com a ausência do retorno. Pode-se encontrar um ponto positivo nesses obstáculos quando o estudante é obrigado a aprofundar a pesquisa com várias fontes (leia-se mandar muitos e-mails) até obter alguma resposta. Mas essa falta de cooperação dos profissionais com os acadêmicos no contato via internet é outra característica natural do meio, afinal, nos moldes antigos, o contato seria realizado por telefone, por exemplo, e seria bem mais difícil a pessoa se esquivar de responder a uma pesquisa acadêmica pertencente a sua área. Pela internet, ou ele se restringe a não responder ou manda respostas evasivas como: “Desculpe, mas não sou especialista na área”. Ao mesmo tempo é possível encontrar profissionais que, mesmo sendo especialistas em outras áreas, são antenados com a tecnologia (característica básica de quem trabalha com a comunicação) e se mostram totalmente disponíveis em repassar seus conhecimentos e opiniões.
A questão é até aonde um comunicador que expõe seu contato on-line pode eximir-se da função a que se propõe na rede, ou seja, discutir a comunicação, principalmente no meio acadêmico. Mas a atitude de algum deles representa também a frieza característica do mundo digital, de quem entra na rede sem preocupar-se com o que se espera dela, a interatividade como meio de conhecimento, mas isso já deixo como sugestão de outra pauta.
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