O título acima foi o tema de uma das três oficinas do primeiro dia da Semana Acadêmica de Comunicação Social.
Cristina Loose,produtora executiva da RPC (Tv Cataratas) esteve mostrando aos alunos algumas matérias investigativas veiculadas nos últimos anos. A maioria das reportagens referiam-se ao contrabando na fronteira. Por ser um tema polêmico houve boa interação entre a jornalista e os acadêmicos. Por diversas vezes Loose foi questionada em relação a postura do repórter frente as dificuldades em matérias desse teor.Deixou claro as grandes dificuldades que a equipe enfrenta para obter uma entrevista reveladora e reforçou a tese da grande importância das checagens de informações.
Críticas não faltaram ao trabalho jornalístico realizado pela RPC na fronteira.
Um dos acadêmicos presente citou a RPC como grande aliada dos órgãos federais no combate ao contrabando, por veicular, inclusive em rede nacional várias reportagens denunciando a existencia de sacoleiros. Diante dessa afirmação , a produtora afirmou: " É, tem gente até que diz que somos contratados da Estrela" - disse, entre risos.
Pelos relatos de Loose, ficou clara a grande cooperação existente entre a equipe de rua, onde repórter, cinegrafista e inclusive o motorista acabam opinando na busca pelo melhor resultado.
O diretor da penitenciária de Foz do Iguaçu, Alexandre Calixto, presente na ocasião, questionou a profissional quanto as novas regras para a realização de reportagens onde a captação de som ou imagem é feita sem que a pessoa seja informada. A jornalista disponibilizou aos presentes as novas regras impostas por lei para essas situações.
Foram sentidas as ausencias dos cinegrafistas Giovani Silva,Mariano Bogado e Zito Terres que poderiam ter enriquecido a oficina com depoimentos de suas rotinas.
Diante de muitas perguntas a produtora fez questão de finalizar a oficina deixando o seguinte recado: " Nenhum sacríficio vale uma vida ou a vida da sua família"-enfatizou.
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