quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Da tecnologia para a criatividade

Após ouvirem a novidades da tv Digital, na mesma noite de 06/11 os acadêmicos de comunicação receberam do Relações Públicas do Mundo RP Rodrigo Cogo orientações para ações de Planejamento e Marketing Cultural. O gaúcho de Santa Maria, enfatizou a importância de um bom planejamento em qualquer projeto de comunicação elaborado pelo profissional de comunicação, principalmente através de muitas pesquisas.Durante a palestra, o RP apresentou alguns projetos desenvolvidos para divulgações e frisou a importancia da inovação no trabalho de comunicação. Para Cogo, inovar seria colocar a criatividade em prática e fugir da tendência dos pensamentos lineares (todo mundo pensando igual).Mas à depender da empresa e do veículo utilizado para passar alguma informação até o mais comum pode tornar-se o mais original.
O marketing cultural foi citado como ação de pessoas objetivadas em envolver outras pela emoção segundo o profissional.Esse tipo de marketing pode ser realizado com um custo bem menor por serem ações cooperadas: veicula-se marcas em troca da viabilização de determinado evento. O RP lembrou que as promoções de maior memorização são as ações de lazer e é assim com o marketing cultural.
O maior exemplo dessa afirmação foi a marca de cigarros Free.Antigamente ela era lembrada como sinal de descontração, irreverência e liberdade pelo fato de ter patrocinado o Free Jazz Festival. Um produto que não poderia lembrar outra coisa senão a morte, conseguiu mudar essa concepção ao associar-se a um evento cultural com proposta positiva.

Cogo afirmou que o grande diferencial de uma marca hoje no mercado também é a expansão da responsabilidade social e frisou a importância de não se fazer apenas publicidade , mas também patrocinios. Mas não uma falsa responsabilidade social como no anúncio acima, do tipo: "Viu como somos uma empresa socialmente responsável e orientamos bem a nossa clientela?"
" O profissional de comunicação à partir de sua formação deve deixar de ser normal" - disse o palestrante. A justificativa para tal afirmação seria a mudança no olhar de um comunicador ao ler um jornal,por exemplo , para identificar algum detalhe que resulte em um novo tipo de comunicação.

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