domingo, 30 de setembro de 2007

TANZA




O título é de um dos documentários pertencentes ao filme " Crianças Invisíveis".O projeto idealizado por 8 diretores de diferentes países.Patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores Italiano, com verbas revertidas para a UNICEF e o apoio da WFP, o filme traz temas como o trabalho infantil, a guerra e a criminalidade, enfatizando sem rodeios a posição negligente dos adultos e a culpa coletiva pela dramática situação exemplificada através destas pequenas histórias.
Abaixo uma parte da análise de TANZA, feito para a disciplina de Cultura e Estética da professora Carmem Fagundes:


Logo no início a imagem é muito clara. Um forte sol na África do Sul. Meninos que correm contra essa luz, munidos de armas em um primeiro indício de que possuem uma infância bem diferente, apesar de não serem os únicos. Se Aristóteles definiu como catarse a transformação que a arte deve provocar, essa foi a primeira cena que conseguiu o objetivo evidenciado pelo filósofo.
Para Platão, as artes imagéticas não tinham valor, sendo apenas imitação da imitação. Mas quando se referiu ao dever das artes de provocarem boas ações, consegui identificar isso no documentário. Mostrar uma realidade tão chocante e ao mesmo tempo tão real, só pode ter a pretensão de abrir os olhos do mundo para os sofrimentos vivenciados por tantas crianças, provocar ações.

DOMINGO!

Hoje pra mim é dia do "direito de não pensar em nada". Sem a pressão de compromissos galera, vamos finalmente escolher o que quisermos, o que importa hoje é SER FELIZ!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Descobertas!!!

Parece bobagem, mas não é toda hora que se aprende fazer um hiperlink . Por isso não resisti e hoje mesmo arrumei meu texto Tecnologia x educação! Agora tá descente!! Obrigada Anderson Frigo, Bruna Bittencourt,Francieli Lopes e companhia ltda. Agora o jeito é estudar pra Nara amanhã, isso se o sono deixar. Boa noite!!

domingo, 23 de setembro de 2007

A ORIGEM DO DIA DAS CRIANÇAS

Ao contrário do que muita gente pensa, a data é puramente comercial
Edla Mattoso
O dia 12 de outubro no Brasil é dedicado às crianças. A escolha da data foi de um político chamado Galdino do Valle Filho. A idéia teve aprovação dos deputados e foi oficializada por meio de decreto no dia 05 de novembro de 1924.
Mesmo com o decreto, ninguém comemorava a data. Isso só aconteceu em 1960 quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção com a Johnson & Johnson para aumentar as vendas. Depois dessa iniciativa, várias outros fabricantes de brinquedos resolveram investir no “12 de outubro” como Dia das Crianças e fizeram ressurgir o antigo decreto.
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU -, o dia certo de se comemorar seria 20 de novembro. É nesse dia que se comemora a assinatura da Declaração do Direito das Crianças. Segundo a declaração, toda criança deve ser respeitada independente de sua raça, credo, cor ou sexo e tem direito à educação, cuidados médicos, ao lazer e proteção contra a exploração.
O caráter puramente comercial da data deve ser de conhecimento da maioria dos acadêmicos ou pessoas com maior acesso a comunicação. Mas é possível encontrar pessoas que desconhecem a origem da comemoração e se surpreendam ainda com mais um marco da indústria cultural. Maria Clemente da Silva, 42, dona de casa, semi analfabeta é mãe de 4 filhos, sendo um de apenas 9 anos . Mesmo com o orçamento apertado, conta que sempre procurou comprar alguma lembrancinha para os filhos no Dia das Crianças. Já se preparava para o próximo dia 12, e ficou surpresa com a revelação: “Pensei que o motivo fosse mais humano, não só pela venda, posso dizer que esse dia perdeu um pouco o encanto pra mim”- finaliza.
A estratégia das grandes empresas deu certo. A expectativa de quem vende brinquedos ao se aproximar do dia 12 de outubro é grande. As vitrines se enchem de tudo o que possa agradar aos olhos dos pequenos. Os fabricantes de brinquedos estão comemorando antes da hora. O setor já entregou para o varejo 12% a mais de produtos que no mesmo período do ano passado.
Alguns países comemoram o Dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Em Portugal e Moçambique, as crianças são homenageadas no dia 1º de junho. Na Índia, a data é comemorada no dia 15 de novembro. No Japão, os meninos comemoram o dia da criança no dia 5 de maio com a exposição de bonecos que lembram samurais e as meninas no dia 3 de março, com exposição de bonecas “Hina Matsuri”, que representam a antiga corte imperial.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

SONHAR NÃO CUSTA NADA

Edla Mattoso
Buscar a notícia através de entrevistas, imagens e todo o aparato necessário para se fazer uma matéria. Ao redigir o texto despejar toda a informação principal logo no inicio, com a responsabilidade de prender a atenção do leitor. Essa é a função do jornalista que, comparada com o texto do antropólogo, apresenta o grande contraste do lead, marca registrada do jornalismo e recurso ignorado pelos antropólogos.
O parágrafo acima é praticamente um lead quando se propõe a responder as seis perguntas: o que, quem, como, quando , onde e por quê? A expressão é inglesa e significa "guia", o que vem na frente.
Escolhi o tema lead, ou lide, ao ler o artigo científico da mestra em Antropologia Social Isabel Travancas, principalmente pela afirmação: “o lide não deve ser visto como uma “camisa de força” para o repórter”. O termo faz sentido e me fez lembrar as narrações de colegas e inclusive professores sobre a dura realidade de vários jornais diários, onde a melhor notícia é aquela que vai vender mais e não aquela que exigiu um maior esforço do repórter.
Conseguir produzir um texto com lead conciso e direto é qualidade valorizada no profissional de jornalismo. Mas não seria possível emprestar um pouco da flexibilidade do antropólogo, fugir do lead e mesmo assim escrever para o público de um jornal diário?
É verdade que o inicio de um texto, feito de maneira mais literária, poderá ser classificado como "nariz de cera", expressão que significa excesso de informações secundárias que não tem a ver com o assunto. Essa concepção pode encontrar explicação no padrão imposto pelos próprios profissionais ao acostumar o leitor a um texto simplesmente narrativo. Por isso é engano pensar que seria fácil. O empenho do profissional deveria redobrar como explica o professor doutor em comunicação Toni Sharlau: "A questão é que dá mais trabalho de preparação e execução. Além disso, os sabidões do jornalismo acreditam que o público não gosta desse tipo de conteúdo"-enfatiza. Sharlau acredita ser uma questão principalmente de negativa em investimentos. Primeiro em deixar que o repórter seja efetivamente o criador e segundo, em equipamentos, carros, tempo. "As matérias factuais comuns podem ser feitas por um repórter que realiza três ou quatro pautas por dia, uma matéria especial ou mais bem trabalhada teria um repórter envolvido em três ou quatro dias de trabalho!" - finaliza.
O site
http://www.textovivo.com.br/ da ABJL(Associação Brasileira de Jornalismo Literário) apresenta possibilidades de aplicação dos métodos e técnicas do Jornalismo Literário(JL) a partir de análises de periódicos(jornais e revistas) de grande circulação e inclusive em assessoria de comunicação.O nome do site me fez refletir se os textos feitos às pressas nos jornais diários, ávidos por chegar na frente , estampar a melhor foto, visando simplesmente a venda, não estariam realmente mortos. Mortos para a literatura, para a vontade realmente de pensar, de fugir do comum.
Acredito que a solução seja mesclar um pouco do pesquisador viajante (antropólogo) com o habitante da cidade (jornalista) e escrever tanto para o novo consumidor (aquele que embrulha o peixe com o jornal após lê-lo) como para aqueles que preferem um texto mais aprofundado. Os adeptos do jornalismo literário não devem contentar-se com o prazer rápido e imediato que começa na linha fina e acaba junto com a pirâmide invertida.
Podem me chamar de estudante sonhadora, alheia às exigências dos objetivos comercias de quem um dia poderá me contratar. Mas registro aqui a minha vontade de ver textos menos comerciais e mais elaborados, mesmo com menos tempo e menor flexibilidade do que o antropólogo, mas com a mesma vontade de mostrar o diferente. Tudo isso sem sair de sua sociedade, mas aberto a enxergar muito mais do que a realidade estampada em 20 segundos de um lide.
O tema rendeu-me uma indicação de leitura que divido agora com meus colegas: “A leitura social da novela das oito” da doutora em antropologia Ondina Fachel Leal.

texto opinativo da disciplina de Antropologia Cultural.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

ALTERAÇÕES

Alterções na pauta e no texto "Como educar os filhos da era digital" realizadas em 17/09/2007 as 23:10

sábado, 1 de setembro de 2007

Comentários sobre o texto "Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web"(Luciana Mielniczuk):

A autora usa uma linguagem simples a fim de esclarecer o "jornalismo on line", ou seria "jornalismo eletronico"? Ou quem sabe " jornalismo digital"? Logo de cara vimos essa questão dos termos utilizados em varios paises ou até por vários autores. Um deles define: " Fazer apuração é jornalismo online; desenvolver e disponibilizar produtos é jornalismo digital"(Bastos).
No texto é possível encontrar todas as definições: jornalismo eletrônico,digital, multimidia,ciberjornalismo,online e webjornalismo.
Foi justamente a falta de um vocabulário comum que facilitasse o diálogo entre os estudiosos que levou a autora a escrever o artigo como forma de contribuição para a discussão de um assunto tão recente. Confira:

http://www.facom.ufba.br/Pos/gtjornalismo/doc/2003/mielniczuk2003.doc

PAUTA

EDLA MATTOSO - 6º JOR


PAUTA: “COMO EDUCAR OS FILHOS DA ERA DIGITAL"


Entrevistarei mãe que luta para tentar controlar o acesso dos filhos a todas as tecnologias oferecidas atualmente. Mãe com uma vida profissional ativa e pouco tempo livre para acompanhar a rotina diária dos filhos. A entrevista com uma psicóloga complementará o assunto.

HIPER LINK1 : "CASAL" - um caso extremo de vicio em internet ocorrido com um casal nos Estados Unidos: http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/post.asp?cod_Post=65967&a=88

HIPER LINK2: "pedofilia" - casos de pedofilia na internet no Brasil: http://www.senado.gov.br/web/senador/PatriciaSaboyaGomes/ASP/noticias.asp?data=08/06/2005&codigo=858
ANALISES DOS SITES:

www.jornalistasdaweb.com.br = o site apresenta notícias do Brasil e do mundo. Possui um blog coletivo para discussões. Links para jogos, artigos, eventos e outros, todos na parte superior da página.


www.webjornalismo.com= Pagina inicial com visual mais limpo e simples,mas bem abrangente. LInks no rodapé da página para webjornalismo, outras noticias, agenda. O principal chamativo são os artigos.

www.jornalismowordpress.com = Possui 05 links inciais. Matérias relacionadas à web jornalismo. Calendário no lado direito da página, seguidos de postagens de blog.
O site é longo, apresentando inclusive uma agenda completa sobre eventos de comunicação. O site se diferencia dos outros inclusive pelo tamanho, bem maior.

TECNOLOGIA X EDUCAÇÃO



Nada de carrinhos de rolemã ou bolinhas de gude. As brincadeiras preferidas das crianças há muito tempo deixou de ser aquelas que remetem às ruas dos bairros. Dentro de seus quartos, tendo como amigo o mouse do computador ou algum tipo de controle de vídeo game, meninos e meninas passam a infância sem se dar conta do isolamento inconsciente à que se submetem.
Aos pais restam as dúvidas de como lidar corretamente com a situação, impedindo os filhos de se tornarem viciados em tecnologia. Existe o receio de ao afastar os filhos do computador provocar um atraso dos filhos em relação às outras crianças e impedi-los de terem um preparo para a futura vida profissional.
É preciso atenção aos novos comportamentos negativos gerados pela dependência da internet, por exemplo. Lirani Guimarães, 33, é mãe de três filhos: duas meninas de 5 e 18 anos e um menino de 11. O garoto começou a mentir para não perder a chance de estar sempre on line: “Quando eu ligava em casa ele dizia que estava estudando, mas na verdade estava brincando na internet. Acordava cedo e sempre perdia a hora para ir à escola e as notas despencaram. Fui obrigada a cortar a internet em casa”-conta Guimarães.
Em alguns países já existem tratamentos radicais para tentar curar os doentes. Ainda que os pais descubram a tempo uma possível tendência ao vício dos filhos, isso não deixa o problema menos sério. Imaginem então se a dependência começar pelos próprios pais, como foi o caso ocorrido com um casal
nos Estados Unidos.
Além do risco do vício, as crianças ficam expostas à crimes de pedofilia na internet, que tornam-se cada vez mais comum. No Brasil vários casos já foram registrados.
O maior agravante no controle do acesso dos filhos é a ausência dos pais provocada pela necessidade de realização profissional. As mães, que antigamente, abriam mão muitas vezes do trabalho remunerado para dedicar-se à educação dos filhos, hoje querem o sucesso profissional tanto quanto o de uma boa educação dispensada à prole.
A psicóloga Kátia Arakaki lembra que quaisquer coisas que os pais não queiram que os filhos façam, não devem ser feitas por eles: “existem pais que proíbem o acesso à internet aos filhos, mas passam horas em frente ao computador”-enfatiza. Arakaki lembra a importância de envolver os filhos em atividades que os distancie dos computadores, principalmente esportes. Se a criança já estiver em uma fase de vício, o ideal é impor limites e bloqueadores. A psicóloga concorda que a dificuldade aumenta quando os filhos ficam sob a responsabilidade de babás e incentiva os futuros pais a um devido planejamento para disporem de mais tempo na educação dos filhos: “Por não terem juízo crítico, o ideal é o acompanhamento constante dos pais”-finaliza.